Infra-estrutura em frangalhos

Buraco em cima, buraco embaixo, a vida é um buraco...

Uma pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, concluiu que, em razão da má conservação das estradas brasileiras, as empresas de transporte de carga têm prejuízo de R$ 34 a cada cem quilômetros rodados, referentes aos gastos com combustível, tempo de viagem e manutenção dos caminhões. Além desse prejuízo, a pesquisa mostra que, se as estradas estivessem mais bem conservadas, "haveria uma redução de 4,8% no consumo de combustível e 4,5% na emissão de gás carbônico (CO2)".
Infelizmente esse quadro não vai mudar. As estradas continuarão esburacadas pelo simples fato de que não há dinheiro para consertá-las. Também não há dinheiro para expandir a malha ferroviária e modernizar os portos. O dinheiro que há é quase que totalmente destinado ao pagamento de juros. Escrever sobre desenvolvimento é perda de tempo. Não há luz no fim do túnel o que se pode vislumbrar é apenas estagnação e retrocesso. No entanto, caso o modelo sofra alterações poderemos ter alguma esperança. Haverá coragem? Tenho minhas dúvidas. (Sidney Borges)

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