Manchetes do dia

Terça-feira, 22 / 05 / 2007

Folha de São Paulo:
"Ministro de Lula decide pedir afastamento"
O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, estava decidido a pedir licença ou afastamento do cargo. Ele é acusado de receber R$ 100 mil em propina da empreiteira Gautama, apontada pela Operação Navalha, da Polícia Federal, como a coordenadora de esquema que fraudava obras públicas. Lula, porém, ainda não havia definido se aceitará a saída de Rondeau, que disse desconhecer as denúncias.


O Globo:
"Ministro nega acusação mas até PMDB pede a sua saída"
Acusado em relatório da PF de receber propina de R$ 100 mil da Gautama, num esquema investigado pela Operação Navalha, o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, chegou a pedir demissão ontem, mas seu futuro será decidido apenas hoje em audiência com o presidente Lula. Silas foi orientado pelo PMDB, especialmente pelo senador José Sarney, que o indicou para o ministério, a deixar o cargo. Ontem, na comitiva de Lula no Paraguai, Silas demonstrava abatimento, mas negou todas as acusações e disse que "prejulgamento é uma coisa horrível". Horas depois, já em Foz do Iguaçu, disse que determinou abertura de sindicância para apurar quem recebeu a propina, já que o relatório da PF mostra a diretora da Gautama Maria de Fátima Palmeira entrando no andar do gabinete do ministro com os supostos R$ 100 mil. A assessoria de Silas diz que Fátima se reuniu com Ivo Almeida Costa, assessor do ministro que está preso.


O Estado de São Paulo:
"Escândalo das obras deve derrubar ministro de Lula"
Sob suspeita de envolvimento com a máfia das obras públicas desmontada pela Operação Navalha, o ministro das Minas e Energia, Silas Rondeau, deve ser afastado hoje. As investigações da Polícia Federal indicam que Rondeau se beneficiou de propina de R$ 100 mil entregue no próprio ministério por uma diretora da Gautama, construtora que funcionava como QG da quadrilha especializada em fraudar licitações. No Planalto, são consideradas explosivas as conexões de Ivo Almeida Costa, assessor especial do ministro, com o lobista Sérgio Sá, representante da empreiteira. No governo, há quem defenda a demissão pura e simples de Rondeau. Mas seus padrinhos políticos - entre eles, o senador José Sarney (PMDB-AP) - tentavam uma saída mais honrosa, pela qual o ministro formalmente pediria apenas uma licença até o completo esclarecimento do caso. O presidente Lula preferiu anunciar sua posição só depois de voltar do Paraguai, onde participou, na companhia de Rondeau, da inauguração de turbinas da hidrelétrica de Itaipu. O ministro disse estar sendo vítima de um prejulgamento "horrível" e reclamou: "Não posso aceitar isso, tenho uma história e uma biografia a zelar".


Jornal do Brasil:
"Congresso não quer CPI"
A maioria do Congresso não está nem um pouco disposta a mergulhar fundo nas investigações sobre o envolvimento da classe política em um dos maiores escândalos de desvio de verbas federais para obras públicas. Governistas e oposição unem-se em manobra para abafar a possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que, se instalada, vai cortar a carne da corrupção nos executivos e legislativos de todo o país.

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