Manchetes do dia

Domingo 18 / 12 / 2016

O Globo
"Petrobras diz que fim de incentivo prejudica o Rio"

Para Pedro Parente, suspensão de benefício fiscal afetará próximos leilões

Presidente da estatal critica decisão da Alerj e afirma que setor de óleo e gás é ‘maltratado’ no estado

A decisão da Alerj de acabar com o regime especial de tributação para o setor de petróleo é uma ameaça à retomada da atividade econômica no Rio, na avaliação do presidente da Petrobras, Pedro Parente. Em entrevista ao GLOBO, o executivo afirma que a medida afugentará interessados nos próximos leilões de petróleo, que podem optar por blocos em outros estados. Deputados estimam que o fim do incentivo elevará a arrecadação em R$ 4 bilhões ao ano. Parente argumenta, porém, que o setor de óleo e gás poderia atrair “investimentos extraordinários”, mas tem sido “maltratado pelas autoridades estaduais”.     

O Estado de S.Paulo
"Crise de crédito tira R$ 1 tri da economia e piora recessão"

Dinheiro de empréstimos pagos não voltou ao mercado; volume que circula atualmente equivale ao de 2012

Cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira nos últimos 12 meses, o que representa uma queda de 25% em relação ao total previsto. O montante equivale aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos. O volume de recursos que circulam na economia atualmente equivale ao disponível em 2012. Isso quer dizer que, pela métrica da quantidade de dinheiro disponível, é como se a economia tivesse retrocedido quatro anos. Para especialistas, isso mostra que o Brasil vive uma “crise de crédito” e não sairá da recessão se esse nó não for desatado. O levantamento foi feito pela gestora de recursos Rio Bravo Investimentos, com base nas variações do estoque de crédito monitorado e divulgado pelo Banco Central. “Sem crédito, sem dinheiro, a economia não vai reagir”, avisa o economista Evandro Buccini.                    

Folha de S. Paulo
"Aposentadoria de militar no Brasil é mais generosa"

Para 30 anos de trabalho, brasileiros recebem benefício integral, enquanto EUA pagam 60% e Reino Unido, 43%

O sistema de aposentadoria dos militares brasileiros paga benefícios mais generosos que os dos Estados Unidos, do Reino Unido e de Portugal, mostra levantamento feito pela Folha. No Brasil, os militares homens se aposentam com salário integral depois de 30 anos de serviços prestados. Para as mulheres, o tempo exigido é menor, 25 anos. Com os mesmos 30 anos, os EUA pagam benefícios que correspondem a 60% do salário, o Reino Unido, 43%, e Portugal, até 83%, relata Raquel Landim. O governo Temer excluiu as Forças Armadas da reformada Previdência. Elas respondem por 31% dos servidores federais aposentados e pensionistas, mas por 45% do deficit do sistema. Para o Ministério da Defesa, comparações internacionais não são válidas, porque outros países dão benefícios ou desconto nos impostos para reter talentos. Por outro lado, militares de países como os EUA ou o Reino Unido estão mais sujeitos a participar de conflitos armados.   

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