Coluna do Celsinho
Sol
Celso de Almeida Jr.
Nesta fase de dezembro, no hemisfério norte, tivemos o solstício de inverno, momento em que a noite atinge o seu ponto máximo.
Foi a entrada do inverno, mas, também, o começo da caminhada rumo à primavera, culminando com o verão, no meio do ano.
Nesta dança celeste, a partir desta época - por lá - a duração do dia começa a ficar mais longa, simbolizando a vitória da luz sobre a escuridão.
Por aqui, moradores que somos da metade sul, acabamos de atingir o solstício de verão, dia mais longo, recebendo mais raios solares, iniciando o caminho rumo ao outono - noites se alongando - tudo mais perceptível na medida em que nos distanciamos da Linha do Equador.
Com esta distribuição desigual da luz solar entre as metades do planeta, comandados pela inclinação, a translação e a rotação da Terra, seguimos em frente, com diferentes culturas, que tanto enriquecem a nossa existência.
Foi por estes fatos astronômicos – tidos como impactantes mistérios em épocas distantes - que imperadores romanos abraçavam o culto ao Sol Invencível.
Havia, entre outras, o mitraísmo, religião preferida dos militares daqueles tempos, principais responsáveis por sua expansão, com devoção a Mitra, cujo nascimento era comemorado em 25 de dezembro, data próxima ao solstício de inverno para os povos do norte.
Culto ao Sol, culto à Mitra.
Chega o século IV da era cristã e - partindo de Constantino, culminando com o imperador Teodósio - o cristianismo torna-se a religião oficial do império romano e os demais cultos são proibidos.
Desse arranjo, a data festiva de 25 de dezembro, que brindava Mitra e também ao Sol, passou a brindar o Cristo, simbolizando, a partir de então, o seu nascimento.
Tudo bem!
Jesus, por diversos pesquisadores, deve ter nascido numa primavera, quatro anos antes da chamada Era Cristã, ou Era Comum, como queiram.
Não tem problema.
Religiosos ou não, de norte a sul, continuaremos olhando para os céus, esperançosos de que a luz de tantas estrelas causem um efeito saneador em nossas mentes e corações.
Como disse há mais de um século o juiz da suprema corte americana, Louis Brandeis:
“A luz do sol é o melhor desinfetante.”
Visite: www.letrasdocelso.blogspot.com
Celso de Almeida Jr.
Nesta fase de dezembro, no hemisfério norte, tivemos o solstício de inverno, momento em que a noite atinge o seu ponto máximo.
Foi a entrada do inverno, mas, também, o começo da caminhada rumo à primavera, culminando com o verão, no meio do ano.
Nesta dança celeste, a partir desta época - por lá - a duração do dia começa a ficar mais longa, simbolizando a vitória da luz sobre a escuridão.
Por aqui, moradores que somos da metade sul, acabamos de atingir o solstício de verão, dia mais longo, recebendo mais raios solares, iniciando o caminho rumo ao outono - noites se alongando - tudo mais perceptível na medida em que nos distanciamos da Linha do Equador.
Com esta distribuição desigual da luz solar entre as metades do planeta, comandados pela inclinação, a translação e a rotação da Terra, seguimos em frente, com diferentes culturas, que tanto enriquecem a nossa existência.
Foi por estes fatos astronômicos – tidos como impactantes mistérios em épocas distantes - que imperadores romanos abraçavam o culto ao Sol Invencível.
Havia, entre outras, o mitraísmo, religião preferida dos militares daqueles tempos, principais responsáveis por sua expansão, com devoção a Mitra, cujo nascimento era comemorado em 25 de dezembro, data próxima ao solstício de inverno para os povos do norte.
Culto ao Sol, culto à Mitra.
Chega o século IV da era cristã e - partindo de Constantino, culminando com o imperador Teodósio - o cristianismo torna-se a religião oficial do império romano e os demais cultos são proibidos.
Desse arranjo, a data festiva de 25 de dezembro, que brindava Mitra e também ao Sol, passou a brindar o Cristo, simbolizando, a partir de então, o seu nascimento.
Tudo bem!
Jesus, por diversos pesquisadores, deve ter nascido numa primavera, quatro anos antes da chamada Era Cristã, ou Era Comum, como queiram.
Não tem problema.
Religiosos ou não, de norte a sul, continuaremos olhando para os céus, esperançosos de que a luz de tantas estrelas causem um efeito saneador em nossas mentes e corações.
Como disse há mais de um século o juiz da suprema corte americana, Louis Brandeis:
“A luz do sol é o melhor desinfetante.”
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