Manchetes do dia

Sábado 24 / 12 / 2016

O Globo
"Meirelles: Rio não terá ajuda sem contrapartida"

‘Exigências precisam ser cumpridas’, diz ministro

Critérios para estado aderir a programa de recuperação, que foram retirados na Câmara, serão restabelecidos até janeiro por nova lei, regulamentação ou portaria

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirma que o Estado do Rio só poderá aderir ao programa de recuperação fiscal, que permitirá aos governos estaduais ficarem três anos sem pagar suas dívidas com a União, se cumprir todas as exigências que estavam previstas no projeto original enviado ao Congresso. As contrapartidas foram retiradas na Câmara. Em entrevista a MARTHA BECK, Meirelles afirma que, até janeiro, as exigências serão restabelecidas na regulamentação da lei já aprovada, por nova lei, via portaria ou medida normativa da Presidência. Até lá, não haverá solução para o Rio por parte da União.    

O Estado de S.Paulo
"Natal da crise faz comércio antecipar promoções"

Expectativa é de queda de 4% nas vendas; lojas populares e de grife oferecem descontos fora de época

No Natal da crise, em São Paulo, tanto os corredores de comércio popular, como a Rua 25 de Março, quanto as lojas dos Jardins, da Rua Oscar Freire, por exemplo, recorrem a promoções e descontos típicos de épocas de liquidação para atenuar a queda nas vendas. A expectativa da Confederação Nacional do Comércio é de retração de 4%, o segundo pior desempenho para o Natal em 15 anos, superado só pelo tombo de 7,1% do ano passado. Ontem, antevéspera do Natal, o fluxo de pessoas na 25 de Março era fraco e distante do mesmo período em 2010, o melhor ano da década – em dezembro daquele ano, a receita cresceu mais de 15%. “Nunca tínhamos dado desconto na véspera do Natal”, diz Naiara Andrade, vendedora de loja de bijuterias na 25 Março. Também é a primeira vez que uma loja de grife feminina na Oscar Freire faz promoção nesta época, segundo o supervisor Rallyson Chaves.                    

Folha de S. Paulo
"Cartão de crédito tem juro recorde de 482%"

Taxa do cheque especial também registrou maior patamar histórico

Os juros do cartão de crédito rotativo, que o governo espera reduzir à metade, foram a 482% ao ano em novembro. É o maior patamar registrado desde que o Banco Central começou a divulgar o dado, em março de 2011. Em outubro, a taxa estava em 476% ao ano. Os juros do cheque especial também bateram recorde de 331% ao ano em novembro, contra 329% em outubro. É o maior índice da série do BC, criada em 1994. O crédito rotativo é emergencial, usado quando não se consegue quitar a fatura. Na quinta-feira (22), o presidente Michel Temer anunciou ação para reduzir os juros do rotativo numa tentativa de aliviar o endividamento da classe média. O governo pretende proibir, a partir de março de 2017, que usuários de cartão de crédito passem mais de 30 dias no rotativo. Depois disso, a dívida seria automaticamente parcelada e a um custo menor. Para entrar em vigor, a mudança na regra do rotativo precisa ser regulamentada pelo Conselho Monetário Nacional.   

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