Manchetes do dia

Quinta-feira 10 / 09 / 2015

O Globo
"Perda de selo de bom pagador agrava crise"

‘S&P rebaixa Brasil e cita déficit no Orçamento
Levy: projeto será alterado para incluir superávit
Oposição vê ‘desastre’ e empresários lamentam

A agência de classificação de risco Standard&Poor’s rebaixou a nota do Brasil, que, agora, não tem mais o selo de bom pagador e é considerado investimento especulativo. A decisão surpreendeu o governo e economistas porque foi tomada apenas dois meses após a agência ter piorado suas perspectivas para o país. Pesou na decisão, segundo a S&P, o déficit fiscal de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento de 2016, que, se confirmado, levará o país a registrar três anos seguidos de rombo nas contas públicas. Analistas temem que as agências Fitch e Moody’ s repitam a S&P e alertam que o rebaixamento vai agravar a crise econômica no país. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, prometeu ajustar o Orçamento de 2016 para obter superávit fiscal de 0,7% do PIB. Para a oposição, a decisão da S&P é “desastre anunciado”.

Folha de S.Paulo
"País perde selo de bom pagador"

Ao rebaixar nota, S&P questiona capacidade do governo de se articular politicamente e ajustar contas

A agência de classificação de risco Standard& Poor’s cortou ontem (9) a nota de crédito do Brasil. Com a decisão, o país perdeu o selo de bom pagador da dívida. O Brasil teve a nota rebaixada de BBB- para BB+. A S&P ainda colocou a nota em perspectiva negativa, o que indica a possibilidade de novos rebaixamentos. Para a S&P, a incapacidade da gestão Dilma de equilibrar as contas e as divergências de membros do governo foram motivos para a perda do grau de investimento, concedido em 2008. A agência ressaltou que a proposta do Orçamento de 2016 enviada ao Congresso inclui revisão da meta de superavit primário menos de seis semanas após o governo ter anunciado redução. Para o ministro Nelson Barbosa (Planejamento), a decisão foi uma surpresa. Com a notícia, o Brasil passa a ter risco maior de perder investidores, e o dólar deve ser ainda mais pressionado. Nas duas outras principais agências de classificação de risco, a Fitch e a Moody’s, o Brasil mantém o status de bom pagador.

O Estado de S.Paulo
"Brasil perde grau de investimento; agência cita déficit no Orçamento"

Standard & Poor's foi a primeira a retirar selo de bom pagador obtido pelo País em 2008

Mercado trabalhava com possibilidade, mas em um prazo maior
Além da recessão e da falta de perspectiva nas contas públicas, crise política também pesou na decisão

Nove dias depois de o governo Dilma Rousseff enviar ao Congresso projeto de Orçamento com déficit inédito de R$ 30,5 bilhões, a agência internacional de classificação de risco Standard & Poor's retirou do Brasil o grau de investimento - uma espécie de selo de bom pagador que dá confiança a investidores para aplicar dinheiro em um país. O rating brasileiro caiu de BBB- para BB+, com manutenção da perspectiva negativa de nota. A perda ocorre sete anos após a S&P pôr o Brasil num seleto grupo de nações. O País, porém, ainda mantém grau de investimento das agências Fitch e Moody's. Além da recessão e da falta de perspectiva nas contas públicas, pesou a crise política - sem sinais de melhora. Para a agência, a mudança da meta de 0,7% do PIB de superávit para 0,3% de déficit "reflete divergências internas sobre a composição e a magnitude das medidas necessárias para corrigir a derrapagem nas finanças públicas".

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