Manchetes do dia

Quinta-feira 9 / 07 / 2015

O Globo
"Bolsa desaba na China e gera temor de crise global"

Pregão de Xangai cai 31% em um mês. Dólar sobe a R$ 3,23 no Brasil

Analistas veem risco de estouro de bolha financeira. BC chinês adota medidas extremas e proíbe venda de ações por grandes investidores. Exportadores de matérias-primas, como o mercado brasileiro, sofrem maior contágio

As bolsas de valores da China sofreram ontem fortes quedas, o que elevou o temor, entre analistas, de estouro de uma bolha financeira no mercado chinês, provocando crise global. Até o início de junho, a de Xangai acumulava alta de 150% em 12 meses. Mas, nos últimos 30 dias, despencou 31%. Ontem, a queda foi de 5,9%. No Brasil, os temores com a China fizeram o dólar subir para R$ 3,23. A Bolsa de Nova York caiu 1,47%. Analistas afirmam que um colapso nas bolsas chinesas afetaria de forma mais intensa grandes exportadores de matérias-primas, como Brasil. Pequim adotou medidas extremas para tentar segurar as cotações, restringindo a venda e destinando US$ 41,8 bilhões para a compra de ações.

Folha de S.Paulo
"Queda em Bolsa na China acende alerta para crise mundial"

Em 20 dias, mercado chinês perde um terço do valor, levando o minério de ferro à pior retração em sete anos

Um novo dia de pânico no mercado de ações da China acendeu mais um sinal de alerta na economia global, que já sofre com indefinições sobre a crise grega e os juros norte-americanos.

O índice geral de Xangai teve desvalorização de 5,9%, e os negócios de mais da metade dos papéis de empresas negociadas na Bolsa foram suspensos.

O pânico ocorreu em meio à preocupação crescente de que os preços das ações tenham atingido patamares injustificáveis. Desde 12 de junho, quando atingiu seu ápice, a Bolsa de Xangai já recuou 32%, perdendo uS$ 3,5 trilhões de valor de mercado.

Para conter o derretimento de preços, o governo chinês ampliou seu programa de compra de ações.

A crise na Bolsa chinesa atingiu a Bovespa, que recuou 1,1%. Já o dólar subiu para R$ 3,23, o maior desde março. Os mercados de commodities foram afetados. O minério de ferro, maior produto de exportação do Brasil, teve a pior queda em sete anos.

O Estado de S.Paulo
"Senado dá reajuste do mínimo a aposentados; Dilma vetará"

Medida provisória é considerada bomba fiscal pelo Planalto; governistas veem represália de Renan Calheiros

Em mais uma derrota do governo no Legislativo, o Senado aprovou ontem medida provisória que estende a política de valorização do salário mínimo aos aposentados. A decisão foi tomada sobre o texto aprovado pela Câmara. A proposta é vista pelo Planalto como uma bomba fiscal e será vetada pela presidente Dilma Rousseff. O veto, no entanto, poderá ser derrubado pelo Congresso. Além da oposição, petistas como Paulo Paim (RS) e Walter Pinheiro (BA) votaram a favor da proposta. Apesar da aprovação, os senadores alteraram a redação e separaram a aprovação da política do reajuste do salário mínimo até 2019 do aumento dos aposentados que recebem acima desse valor. Com isso, Dilma poderá vetar apenas a parte referente aos aposentados. Há no governo quem acredite que a aprovação foi mais uma represália do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), contra a presidente.

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