Manchetes do dia

Terça-feira 7 / 07 / 2015

O Globo
"Medida do governo prevê redução de salário e jornada"

Corte no rendimento será compensado, em parte, com recursos do FAT. Gasto do Fundo de Amparo ao Trabalhador poderá chegar a R$ 112,5 milhões em um ano. Proposta, cujo objetivo é garantir empregos, tem apoio das centrais sindicais, mas ministro da Fazenda foi contra

Para tentar evitar uma alta ainda maior do desemprego, a presidente Dilma editou medida provisória que permite a redução da jornada de trabalho em até 30%. As empresas poderão diminuir o salário pago ao trabalhador na mesma proporção. Mas, para evitar um desconto maior no contracheque, recursos do FAT serão usados para bancar até 50% do rendimento cortado. Com isso, na prática, a redução no salário recebido pelo trabalhador será de no máximo 15%. O gasto estimado com o programa é de R$ 112,5 milhões ao longo de um ano. A medida ganhou o apoio das centrais sindicais e dos empresários, sobretudo os do setor automobilístico, que vive forte crise, com a produção de carros encolhendo 18,5% este ano. Nos bastidores, porém, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi contra.

Folha de S.Paulo
"'Eu não vou cair', diz Dilma"

Em entrevista à Folha, presidente afirma que oposição é golpista e que não há base para pedido de impeachment

No auge da pior crise do seu governo, a presidente Dilma Rousseff (PT) desafiou aqueles que defendem sua saída a tentar tirá-la e a provar que ela "pegou um tostão" de dinheiro sujo.
"Eu não vou cair. Eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", afirmou em entrevista a Maria Cristina Frias, Valdo Cruz e Natuza Nery, a primeira desde que críticos voltaram a defender seu afastamento. Dilma chamou adversários para a briga.
"Não tem base para eu cair, e venha tentar", disse, acusando setores da oposição de serem "golpistas".
A petista tirou o PMDB da lista dos que tentam derrubá-la. "O PMDB é ótimo", afirmou, esquivando-se de responder sobre o flerte de figuras do partido aliado com a tese do impeachment.
Dilma rebateu fala do ex-presidente Lula. "Não me sinto no volume morto", referindo-se a avaliação do antecessor sobre sua popularidade (10% de bom ou ótimo).
A presidente disse que "vai fazer o diabo" para que a recessão econômica seja a menor possível e revelou que prepara medidas fiscais para compensar mudanças feitas pelo Congresso.

O Estado de S.Paulo
"Dilma diz que defenderá mandato com 'unhas e dentes'"

Presidente convoca reunião de emergência do Conselho Político e chama de 'golpe' articulações da oposição.

A presidente Dlma Roussef classificou como "golpistas" articulações por sua saída do governo e disse que defenderá "com unhas e dentes" o mandato para o qual foi eleita. Um dia após a convenção do PSDB, na qual, tucanos apostaram em novas eleições antes de 2018, Dilma convocou reunião de emergência do Conselho Político e orientou ministros, presidentes de partidos, deputados e senadores da base aliada a afastar movimentação de adversários pelo impeachment, carimbando a iniciativa como "golpe". Foi uma referencia a depoimentos de empreiteiros que, presos na lava Jato, disseram ter dado dinheiro desviado da Petrobras ao PT e ás campanhas de Dilma e do ex presidnete Lula. "Vou defender o meu mandato com unhas e dentes. Nada ficará sem respostas", afirmou. Mais cedo o vice-presidente Michel Temer, que comandará o PMDB e é articulador político do Planalto, disse que o impeachment é "algo impensável para o momento".

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