Manchetes do dia
Domingo 5 / 07 / 2015
O Globo
"Estado do Rio gasta R$ 1 bi por ano com vereadores"
Exclusivo/O que eles fazem com seu voto
No legislativo da capital, muitas medalhas para poucos projetos de lei
Parlamentar que faz prova para policial tem 61 faltas; 11 câmaras realizam apenas uma sessão por semana
As 92 câmaras municipais do estado custaram aos cofres públicos R$ 1,06 bilhão em 2013, revelam Elenilce Bottari, Selma Schmidt e Sérgio Ramalho. O custo médio de cada gabinete de vereador foi de R$ 897 mil, e 76,2% foram para o pagamento de salários e benefícios de 13 mil pessoas. Investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu gastos excessivos com viagens. Na Câmara do Rio, a pauta legislativa é criticada por privilegiar a concessão de medalhas em vez de projetos de lei. Vereador de Pinheiral que presta exame para a Polícia Civil acumula 61 faltas, e 11 câmaras fazem apenas uma sessão por semana.
Folha de S.Paulo
"Setor energético ainda tem rombo de R$ 4 bi"
Consumidor terá de cobrir déficit acumulado pelas distribuidoras em 2014
Depois de arcar com um aumento extra de R$ 3,9 bilhões na conta de luz nos primeiros quatro meses do ano, gerado pelas bandeiras tarifárias, o consumidor pagará por mais um rombo neste ano. É o que projeta a Aneel, a agência reguladora do setor de energia elétrica.
O sistema de bandeiras, que eleva mensalmente as contas, não cobriu os gastos extras das distribuidoras com uso de térmicas e compra extra de energia. Até abril, houve despesas de R$ 5,5 bilhões. A diferente, de R$ 1,6 bilhão, foi bancada pelo caixa das empresas.
Cálculos do setor apontam déficit maior, acima de R$ 4 bilhões, que inclui quase R$ 2,5 bilhões com gastos em aberto de 2014. A consequência deve ser o repasse de custos. Em SP, a conta para o cliente residencial da Eletropaulo já subiu, em média, quase 75% neste ano.
A Aneel diz que a redução do calor e campanhas pelo uso racional de energia contribuirão para que o déficit gerado pelas bandeiras seja eliminado até o fim do ano. Sobre as pendências de 2014, a agência confirmou que haverá reflexo nas contas ainda em 2015.
O Estado de S.Paulo
"Corrupção cria indústria de lavagem de dinheiro no País"
Valor apreendido cm esquemas é oito vezes maior do que no tráfico de drogas; só a PF apura desvios de RS 43 bi
O volume de recursos públicos desviados no País fez surgir uma sofisticada indústria de lavagem de dinheiro a serviço de políticos, empresários e servidores públicos. Ela tem estrutura profissional e métodos cada vez mais difíceis de serem descobertos. Na avaliação de investigadores, os crimes contra a administração pública direcionam mais recursos para a lavagem que o tráfico de drogas. No momento, só a PF apura desvios de RS 43 bilhões dos cofres da União. Desse total, RS 19 bilhões se referem às perdas da Petrobrás investigadas na Operação Lava Jato. O montante é 0 triplo do admitido até agora pela estatal. O valor recuperado ou bloqueado somente nessa operação é, por ora, de R$ 2,5 bilhões - oito vezes mais que 0 valor dos bens apreendidos de traficantes em todo 0 ano passado. Novas formas de “reciclar” dinheiro sujo surgem com a inovação tecnológica.
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O Globo
"Estado do Rio gasta R$ 1 bi por ano com vereadores"
Exclusivo/O que eles fazem com seu voto
No legislativo da capital, muitas medalhas para poucos projetos de lei
Parlamentar que faz prova para policial tem 61 faltas; 11 câmaras realizam apenas uma sessão por semana
As 92 câmaras municipais do estado custaram aos cofres públicos R$ 1,06 bilhão em 2013, revelam Elenilce Bottari, Selma Schmidt e Sérgio Ramalho. O custo médio de cada gabinete de vereador foi de R$ 897 mil, e 76,2% foram para o pagamento de salários e benefícios de 13 mil pessoas. Investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) descobriu gastos excessivos com viagens. Na Câmara do Rio, a pauta legislativa é criticada por privilegiar a concessão de medalhas em vez de projetos de lei. Vereador de Pinheiral que presta exame para a Polícia Civil acumula 61 faltas, e 11 câmaras fazem apenas uma sessão por semana.
Folha de S.Paulo
"Setor energético ainda tem rombo de R$ 4 bi"
Consumidor terá de cobrir déficit acumulado pelas distribuidoras em 2014
Depois de arcar com um aumento extra de R$ 3,9 bilhões na conta de luz nos primeiros quatro meses do ano, gerado pelas bandeiras tarifárias, o consumidor pagará por mais um rombo neste ano. É o que projeta a Aneel, a agência reguladora do setor de energia elétrica.
O sistema de bandeiras, que eleva mensalmente as contas, não cobriu os gastos extras das distribuidoras com uso de térmicas e compra extra de energia. Até abril, houve despesas de R$ 5,5 bilhões. A diferente, de R$ 1,6 bilhão, foi bancada pelo caixa das empresas.
Cálculos do setor apontam déficit maior, acima de R$ 4 bilhões, que inclui quase R$ 2,5 bilhões com gastos em aberto de 2014. A consequência deve ser o repasse de custos. Em SP, a conta para o cliente residencial da Eletropaulo já subiu, em média, quase 75% neste ano.
A Aneel diz que a redução do calor e campanhas pelo uso racional de energia contribuirão para que o déficit gerado pelas bandeiras seja eliminado até o fim do ano. Sobre as pendências de 2014, a agência confirmou que haverá reflexo nas contas ainda em 2015.
O Estado de S.Paulo
"Corrupção cria indústria de lavagem de dinheiro no País"
Valor apreendido cm esquemas é oito vezes maior do que no tráfico de drogas; só a PF apura desvios de RS 43 bi
O volume de recursos públicos desviados no País fez surgir uma sofisticada indústria de lavagem de dinheiro a serviço de políticos, empresários e servidores públicos. Ela tem estrutura profissional e métodos cada vez mais difíceis de serem descobertos. Na avaliação de investigadores, os crimes contra a administração pública direcionam mais recursos para a lavagem que o tráfico de drogas. No momento, só a PF apura desvios de RS 43 bilhões dos cofres da União. Desse total, RS 19 bilhões se referem às perdas da Petrobrás investigadas na Operação Lava Jato. O montante é 0 triplo do admitido até agora pela estatal. O valor recuperado ou bloqueado somente nessa operação é, por ora, de R$ 2,5 bilhões - oito vezes mais que 0 valor dos bens apreendidos de traficantes em todo 0 ano passado. Novas formas de “reciclar” dinheiro sujo surgem com a inovação tecnológica.
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