Manchetes do dia

Terça-feira 14 / 07 / 2015

O Globo
"Governo aumenta varredura contra grampos ilegais"

Temor de escutas irregulares muda a rotina de autoridades; uso do telefone é evitado

Em meio às disputas na base governista e ao embate com a oposição, o Palácio do Planalto determinou que setores estratégicos dos ministérios passem por varreduras contra escutas ilegais com regularidade, relata Jailton de Freitas. Em ao menos um ministério, a varredura tem sido feita duas vezes por mês desde março. A preocupação aumentou especialmente após a CPI da Petrobras contratar a Kroll, empresa de investigação privada com sede nos EUA, para rastrear e repatriar recursos desviados da estatal. Temendo grampos, autoridades, inclusive na Procuradoria Geral da República e na PF, reduziram drasticamente uso do telefone.

Folha de S.Paulo
"Europa exige mais austeridade para resgatar a Grécia"

Por pacote de € 86 bilhões, acordo de líderes da zona do euro impõe corte de benefícios, privatizações e aumento de tributos

Líderes da zona do euro chegaram a um acordo para renegociar o empréstimo de até € 86 bilhões à Grécia. Em contrapartida, os credores exigem corte de benefícios, privatizações e alta de tributos, entre outras medidas.

A severidade do acordo, firmado dias após os gregos terem rejeitado mais austeridade, torna a aprovação das medidas pelo Parlamento da Grécia uma incógnita. O prazo final é na quarta (15).

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, do partido esquerdista Syriza, afirmou que seu governo “lutou até o final para um acordo que permitirá ao país se recuperar”. “Tivemos que fazer concessões difíceis”, disse ele, ao fim da reunião.

A mais importante e polêmica concessão é a perda, por parte dos gregos, da soberania fiscal. Ou seja, o país terá menos controle sobre seu próprio orçamento.

A ala mais à esquerda do Syriza chamou o pacote de “humilhação”. Aliados do partido, os Gregos Independentes também se declararam contra o acordo. O governo dependerá de opositores, que se disseram favoráveis às reformas econômicas.

Esse auxílio deverá ser suficiente para que as medidas não travem no Parlamento, mas colocam em xeque a permanência de Tsipras no comando do país.

O Estado de S.Paulo
"Plano de resgate de € 86 bi abre crise política na Grécia"

Acordo para manter país na zona do euro deve levar premiê a perder maioria; bancos vão receber € 10 bi

O acordo firmado com a União Européia para evitar a expulsão da Grécia da zona do euro causou um racha na coalizão que sustenta o primeiro-ministro Alexis Tsipras e abriu a perspectiva de nova crise política no país. A turbulência veio à tona 12 horas após o governo radical de esquerda se comprometer em Bruxelas com o terceiro plano de resgate - de até € 86 bilhões e reescalonamento da dívida de € 320 bilhões -em troca de um duro programa de austeridade. O acordo inclui privatização de € 50 bilhões em ativos e ajuste fiscal de € 13 bilhões. Para que os bancos gregos possam ser reabertos nesta semana, € 10 bilhões do Mecanismo Europeu de Estabilidade serão injetados de imediato no sistema financeiro do país. Esse valor pode chegar a € 25 bilhões. Também serão liberados € 12 bilhões para que o país possa pagar ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Central Europeu e deixar a condição de default de pagamento em que está desde 1.° de julho.

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