Manchetes do dia

Sexta-feira, 28/ 11 / 2014

O Globo
"Levy anuncia meta fiscal para três anos"

Nova equipe econômica promete transparência e ajuste gradual

Superávit será de 1,2% do PIB em 2015 e de ao menos 2% em 2016 e 2017, disse novo ministro da Fazenda. Barbosa, do Planejamento, afirmou que vai adequar Orçamento. Tombini, mantido no BC, falou em redução da inflação

Ao ser anunciado oficialmente ontem, o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indicou que mudará a política econômica. Anunciou metas fiscais para os próximos três anos e prometeu transparência nas contas públicas, com ajustes graduais, sem pacotes. Futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa disse que vai adequar o Orçamento à nova política fiscal. Reconduzido ao cargo, Tombini, presidente do BC, prometeu voltar com a inflação para o centro da meta. Levy e Barbosa despacharão no Planalto até a posse, com os atuais ministros Mantega e Míriam Belchior ainda nos cargos. Para a oposição, a presidente Dilma mostra que mentiu na campanha. O mercado reagiu de forma positiva. Em evento mais tarde, Dilma disse que continuará a 'priorizar a inclusão social e o emprego'.

Folha de S.Paulo
"Levy promete aperto nas contas e transparência"

Confirmado na Fazenda, ele diz que Tesouro não vai mais repassar recursos para bancos públicos

Oficializada nesta quinta-feira (27), a nova equipe econômica afinou o discurso ao defender ajuste gradual das contas públicas, fim de repasses do Tesouro a bancos públicos e reequilíbrio da economia para manter políticas sociais do governo. Substituto de Guido Mantega na pasta da Fazenda, Joaquim Levy anunciou a meta de economizar 1,2% do PIB para o pagamento da dívida pública, o chamado superavit primário, em 2015. Em 2016 e 2017, esse índice passará a no mínimo 2%. Segundo Levy, alcançar essas metas é essencial para obter confiança, criar a base para o país crescer e consolidar avanços sociais. A política de repasses do Tesouro para bancos públicos com o objetivo de atrair investimentos acabou, disse. (...) Questionado sobre se Dilma Rousseff garantiu à nova equipe autonomia de trabalho, Levy ressaltou que ele, Barbosa e Alexandre Tombini, que continua no comando do Banco Central, contam com a "confiança" da presidente.

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