Manchetes do dia
Quinta-feira, 17 / 03 / 2011
Folha de São Paulo
"Radiação está muito alta, diz chefe nuclear dos EUA"
Embaixada aconselha evitar raio de 80 km da usina; gravidade leva imperador do Japão à TV pela 1ª vez
O chefe da comissão nuclear dos EUA, Gregory Jaczko, disse no Congresso crer que a radiação de Fukushima esteja "extremamente alta". Baseado em relatos, ele considera que o tanque do reator 4 não tem mais água para resfriar o urânio. Os japoneses negam, mas a Embaixada dos EUA aconselhou a seus cidadãos evitar o raio de 80 km da usina. A volta de parte dos técnicos que haviam deixado o local, porém, foi vista com pessimismo. Os "50 de Fukushima" viraram 180. Em outro sinal de gravidade, o imperador Akihito foi a TV exortar os japoneses a não desistir diante das dificuldades. A última vez em que um imperador usou a mídia eletrônica para falar ao país numa crise foi em 1945, pós-bomba atômica.
O Estado de São Paulo
"Radiação no Japão atinge nível extremo, alertam EUA"
Novos danos em usina ampliam risco nuclear; para americanos, Tóquio pode ter subestimada a ameaça
A crise nuclear japonesa se intensificou ontem com a ruptura de outro reator da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, que aparentemente estava liberando vapor radioativo. Um dia após o governo ter dito que o vaso de contenção do reator 2 também tinha sido afetado, os danos no reator 3 pioraram as já perigosas condições na usina, afetada pelo terremoto da sexta-feira passada. A agência reguladora de energia nuclear dos EUA afirmou acreditar que os níveis de radiação na região de Fukushima são "extremamente altos", sugerindo que o Japão tem subestimado a gravidade da situação. Em discurso sem precedentes transmitido pela TV, o imperador Akihito se disse "profundamente preocupado".
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"Radiação está muito alta, diz chefe nuclear dos EUA"
Embaixada aconselha evitar raio de 80 km da usina; gravidade leva imperador do Japão à TV pela 1ª vez
O chefe da comissão nuclear dos EUA, Gregory Jaczko, disse no Congresso crer que a radiação de Fukushima esteja "extremamente alta". Baseado em relatos, ele considera que o tanque do reator 4 não tem mais água para resfriar o urânio. Os japoneses negam, mas a Embaixada dos EUA aconselhou a seus cidadãos evitar o raio de 80 km da usina. A volta de parte dos técnicos que haviam deixado o local, porém, foi vista com pessimismo. Os "50 de Fukushima" viraram 180. Em outro sinal de gravidade, o imperador Akihito foi a TV exortar os japoneses a não desistir diante das dificuldades. A última vez em que um imperador usou a mídia eletrônica para falar ao país numa crise foi em 1945, pós-bomba atômica.
O Estado de São Paulo
"Radiação no Japão atinge nível extremo, alertam EUA"
Novos danos em usina ampliam risco nuclear; para americanos, Tóquio pode ter subestimada a ameaça
A crise nuclear japonesa se intensificou ontem com a ruptura de outro reator da usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, que aparentemente estava liberando vapor radioativo. Um dia após o governo ter dito que o vaso de contenção do reator 2 também tinha sido afetado, os danos no reator 3 pioraram as já perigosas condições na usina, afetada pelo terremoto da sexta-feira passada. A agência reguladora de energia nuclear dos EUA afirmou acreditar que os níveis de radiação na região de Fukushima são "extremamente altos", sugerindo que o Japão tem subestimado a gravidade da situação. Em discurso sem precedentes transmitido pela TV, o imperador Akihito se disse "profundamente preocupado".
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