Coluna do Rui Grilo
Saiu a verba!
Rui Grilo
O Instituto da Árvore- IA - fundado em 08 de maio de 2005, na cidade de Ubatuba-SP, fruto da iniciativa e do sonho de duas amigas, a Nalva e a Lucrécia, que conseguiram articular um grupo de cidadãos, de estudiosos e técnicos. É uma sociedade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo o estudo e produção de árvores da mata atlântica e plantas medicinais, ornamentais e frutíferas.
Mas como não podemos fechar os olhos à realidade dos problemas que nos cercam, outro objetivo que orienta nossa ação é a defesa de bens sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos; especialmente de jovens e crianças.
Entre os direitos, destacamos o direito à educação, ao conhecimento, à cultura e ao lazer e a um ambiente saudável e livre de poluição.
Um passo importante para a concretização da proposta foi a adesão de Mauricio Bastos, ecologista e proprietário do Camping Usina Velha, que cedeu uma área em frente ao camping e próxima à BR-101. Em seguida, o Zeca Cury cedeu um bonito barracão de madeira com paredes de vidro transparente, para abrigar as oficinas e seus participantes.
Há muitas pessoas que ajudaram a instalação do viveiro de mudas e as oficinas. Mas como todos dependem do trabalho para viver, do grupo inicial só permaneceram a Nalva, que é pau para toda obra e o Maurício, seu atual presidente. No entanto, o Maurício também foi embora de Ubatuba e o Ary Jardim sobreviveu em um acidente de moto mas ficou com muitas seqüelas.
Parecia que a instituição iria acabar. Mas , aos poucos, conversando com um e com outro, a Nalva conseguiu atrair novos voluntários. Hoje, além das aulas de artes e de papel machê que ela mesma proporciona, temos oficinas de cerâmica sob a responsabilidade da Eleonora; varal literário coordenado pela Suzete Piovezan; e capoeira, pelo mestre Emanuel Matias Ramos. E a Dora e funcionários do Camping Usina Velha sempre garantem deliciosos sucos e lanches naturais.
E a criançada, quando vê os portões abertos, logo se aproximam porque sabem que é um espaço de acolhimento, de amor e de alegria. E nós também sabemos que é um espaço de construção do conhecimento e de cidadania.
Quem observa essas oficinas se pergunta o que isso tem a ver com as árvores. Mas o fato é que quando o trabalho começou, no contato com os meninos, observou-se que uma das diversões era matar passarinhos. O Rizzo orientou o começo de um trabalho de observação dos pássaros e de sua importância para a reprodução das árvores e da mútua dependência entre flora e fauna.
A falta de dinheiro para pagar uma pessoa para limpar e organizar o espaço, preparar os canteiros e os saquinhos para receber as mudas e atender os possíveis compradores comprometem quase todo o trabalho. Com poucos voluntários, só podemos abrir nas quartas e sábados, apenas no período da tarde.
À medida que as oficinas e os trabalhos aumentam, mais grave se torna o problema do reduzido espaço coberto. Assim, depois de tanto vai e volta, de idas e vindas ao Banco do Brasil, é grande a satisfação de saber que finalmente saiu a verba do Fundo para a Infância e a Adolescência, com o qual ampliaremos o barracão para melhor atender nossas crianças, adolescentes e suas famílias.
Como essa verba é insuficiente, estamos rifando uma bicicleta que deverá ser sorteada durante as atividades do Dia do Sol, a serem realizadas na Praça Capricórnio, dia 22 de dezembro, das 10 às 20 horas.
Se você tiver uma erva medicinal, coloque uma etiqueta com o nome da planta, sua utilidade, e traga para expor na nossa barraca.
Se você quiser ser voluntário, faça sua inscrição na barraca do Instituto da Árvore ou pelo e-mail institutodaarvore@hotmail.com
Rui Grilo
ragrilo@terra.com.br
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Rui Grilo
O Instituto da Árvore- IA - fundado em 08 de maio de 2005, na cidade de Ubatuba-SP, fruto da iniciativa e do sonho de duas amigas, a Nalva e a Lucrécia, que conseguiram articular um grupo de cidadãos, de estudiosos e técnicos. É uma sociedade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo o estudo e produção de árvores da mata atlântica e plantas medicinais, ornamentais e frutíferas.
Mas como não podemos fechar os olhos à realidade dos problemas que nos cercam, outro objetivo que orienta nossa ação é a defesa de bens sociais, coletivos e difusos relativos ao meio ambiente, ao patrimônio cultural, aos direitos humanos e dos povos; especialmente de jovens e crianças.
Entre os direitos, destacamos o direito à educação, ao conhecimento, à cultura e ao lazer e a um ambiente saudável e livre de poluição.
Um passo importante para a concretização da proposta foi a adesão de Mauricio Bastos, ecologista e proprietário do Camping Usina Velha, que cedeu uma área em frente ao camping e próxima à BR-101. Em seguida, o Zeca Cury cedeu um bonito barracão de madeira com paredes de vidro transparente, para abrigar as oficinas e seus participantes.
Há muitas pessoas que ajudaram a instalação do viveiro de mudas e as oficinas. Mas como todos dependem do trabalho para viver, do grupo inicial só permaneceram a Nalva, que é pau para toda obra e o Maurício, seu atual presidente. No entanto, o Maurício também foi embora de Ubatuba e o Ary Jardim sobreviveu em um acidente de moto mas ficou com muitas seqüelas.
Parecia que a instituição iria acabar. Mas , aos poucos, conversando com um e com outro, a Nalva conseguiu atrair novos voluntários. Hoje, além das aulas de artes e de papel machê que ela mesma proporciona, temos oficinas de cerâmica sob a responsabilidade da Eleonora; varal literário coordenado pela Suzete Piovezan; e capoeira, pelo mestre Emanuel Matias Ramos. E a Dora e funcionários do Camping Usina Velha sempre garantem deliciosos sucos e lanches naturais.
E a criançada, quando vê os portões abertos, logo se aproximam porque sabem que é um espaço de acolhimento, de amor e de alegria. E nós também sabemos que é um espaço de construção do conhecimento e de cidadania.
Quem observa essas oficinas se pergunta o que isso tem a ver com as árvores. Mas o fato é que quando o trabalho começou, no contato com os meninos, observou-se que uma das diversões era matar passarinhos. O Rizzo orientou o começo de um trabalho de observação dos pássaros e de sua importância para a reprodução das árvores e da mútua dependência entre flora e fauna.
A falta de dinheiro para pagar uma pessoa para limpar e organizar o espaço, preparar os canteiros e os saquinhos para receber as mudas e atender os possíveis compradores comprometem quase todo o trabalho. Com poucos voluntários, só podemos abrir nas quartas e sábados, apenas no período da tarde.
À medida que as oficinas e os trabalhos aumentam, mais grave se torna o problema do reduzido espaço coberto. Assim, depois de tanto vai e volta, de idas e vindas ao Banco do Brasil, é grande a satisfação de saber que finalmente saiu a verba do Fundo para a Infância e a Adolescência, com o qual ampliaremos o barracão para melhor atender nossas crianças, adolescentes e suas famílias.
Como essa verba é insuficiente, estamos rifando uma bicicleta que deverá ser sorteada durante as atividades do Dia do Sol, a serem realizadas na Praça Capricórnio, dia 22 de dezembro, das 10 às 20 horas.
Se você tiver uma erva medicinal, coloque uma etiqueta com o nome da planta, sua utilidade, e traga para expor na nossa barraca.
Se você quiser ser voluntário, faça sua inscrição na barraca do Instituto da Árvore ou pelo e-mail institutodaarvore@hotmail.com
Rui Grilo
ragrilo@terra.com.br
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