Manchetes do dia

Domingo, 14 / 11 / 2010

Folha de São Paulo
"PanAmericano pagou juros de R$ 120 milhões a cliente"

BC suspeita que artifício serviu para camuflar saída de recurso; é o primeiro sinal concreto de desvio

Um cliente pessoa física recebeu mais de R$ 120 milhões de rendimento por ano em aplicação de R$ 400 milhões no Banco PanAmericano, a taxas três vezes superiores às de mercado, informam Leonardo Souza e Mario Cesar Carvalho. É o primeiro indício concreto de desvio no banco do Grupo Sílvio Santos, segundo o Banco Central. A suspeita é que os juros tenham sido inflados para camuflar o desvio de recursos do banco. O investidor é Adalberto Salgado, empresário de Juiz de Fora (MG). Ele tinha R$ 400 milhões aplicados em CDB (Certificado de Depósito Bancário), que costuma render na faixa de 10% ao ano para pessoas físicas. Sua remuneração, porém, era superior a 30%. O PanAmericano deveria ter informado ao BC que uma pessoa física aplicara um valor inusual.

O Estado de São Paulo
"Estados vão pressionar Dilma por mais dinheiro"

Lei Kandir, royalties do petróleo, reforma tributária e Fundo de Participação serão os principais focos

A briga dos Estados e municípios por mais dinheiro atingirá níveis inéditos em 2011. Quatro temas na agenda legislativa que envolvem mudanças na distribuição dos royalties do petróleo, reforma tributária, Lei Kandir e revisão dos índices do Fundo de Participação. Se o governo tiver sucesso em suas ambições, Estados e municípios mais pobres terão mais recursos para sem que as áreas mais desenvolvidas percam. É certo, porém, que haverá mais pressões sobre o cofre federal, para contrariedade da presidente eleita, Dilma Rousseff, que gostaria de elevar os investimentos. O tema mais imediato é articulação dos governadores por R$ 7,2 bilhões referentes à Lei Kandir, que trouxe perdas para aos Estados ao desonerar exportações de produtos básicos e semielaborados. Para estrategistas do governo, porém, a Lei Kandir é tema menor na agenda de relacionamento com os Estados em 2011. O grande trunfo é a distribuição dos royalties do petróleo, bolo estimado em R$ 50 bilhões.

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