Manchetes do dia

Terça-feira, 26 / 10 / 2010

Folha de São Paulo
"Ao depor, Erenice admite reunião que sempre negou"

Escândalo da Casa Civil. Ex-ministra muda versão e diz que recebeu empresários que negociavam com o filho dela

A ex-ministra Erenice Guerra mudou a versão que sustentava até agora e confirmou a Polícia Federal que recebeu na Casa Civil empresários que negociavam contrato com a firma de lobby de seu filho Israel. Na época, a ministra era Dilma Rousseff, e Erenice, seu braço direito. Em notas oficiais, a assessoria da Casa Civil negou por duas vezes a participação de Erenice na reunião com a empresa EDRB, de Campinas (SP). A ex-ministra confirmou ainda ter se encontrado no início do ano com empresário da MTA Linhas Aéreas, interessada em contrato de transporte com os Correios e que havia contratado a empresa de Israel.

O Estado de São Paulo
"Erenice muda versão e diz à PF que encontrou consultor"

Ex-ministra negava ter se reunido com negociador que acusa seus filhos de cobrar por influência

A ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra mudou a versão que vinha sustentando e confessou à Polícia Federal que se reuniu com o consultor Rubnei Quícoli, da EDRB, que negociava um contrato com o BNDES e teria sido pressionado; na ocasião, a pagar comissão a filhos e assessores de Erenice. Há um mês, Erenice, que foi braço direito da candidata presidencial Dilma Rousseff (PT), havia dito que a reunião com Quícoli, em novembro de 2009, fora feita pelo assessor Vinícius Castro. Agora, ela admitiu ter participado - mas só do início. Disse que foram tratados de "aspectos técnicos do projeto" e alegou desconhecer qualquer negociação com o BNDES intermediada por sua pasta. Quícoli, porém, disse que o contrato, para um projeto de energia solar no Nordeste, era orçado em R$ 9 bilhões, e a EDRB pagaria ao lobby dos filhos de Erenice cinco parcelas de R$ 40 mil e taxa de sucesso de 5%.

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