Manchetes do dia
Domingo, 04 / 04 / 2010
Folha de São Paulo
"Em ano de crise, alta do real garante lucro das empresas"
Desvalorização do dólar compensou a redução das margens de ganho das companhias, aponta estudo
Estudo de consultoria mostra que em 2009, apesar da queda de 0,2% no PIB brasileiro, um grupo de empresas manteve seus ganhos e vendas no mesmo nível de 2008. A principal ajuda veio do câmbio favorável, que suavizou a redução nas margens de lucro e a dificuldade no repasse da alta de custos. No levantamento, as vendas de 233 empresas com ações em Bolsa somaram R$ 603 bilhões em 2009, 2,6% acima da mediana do valor registrado em 2008. O estudo atualiza os balanços pelo IPCA (inflação oficial) e exclui bancos, Petrobras e Vale, que distorceriam a análise por ter tamanho maior. Segundo analistas, o aperto das margens de lucro e as vendas estagnadas fizeram o resultado operacional dessas empresas cair 16,4%; o recuo, porém, foi compensado pelo ganho financeiro com a desvalorização do dólar. Já as empresas exportadoras venderam menos e com preços menores.
O Estado de São Paulo
"Receita fecha cerco a manobras fiscais"
Fisco questiona fusões bilionárias na Justiça e mobiliza 400 auditores para impedir que empresas fabriquem prejuízos a fim de pagar menos impostos
A Receita Federal abriu guerra contra o planejamento feito pelas empresas para pagar menos impostos e contesta na Justiça a legalidade de série de negócios bilionários feitos nos últimos anos, informa a repórter Adriana Fernandes. O Fisco criou duas delegacias especiais de fiscalização de operações de planejamento tributário, em São Paulo e Rio, e vai formar equipes de auditores especiais nas 10 superintendências regionais do País. Ao todo, serão cerca de 400 auditores fiscais, com apoio da inteligência da Receita, à caça de operações suspeitas. Levantamento mostra que, nos últimos cinco anos - período de retomada do crescimento da economia -, 42% das maiores empresas do País, responsáveis por cerca de 80% da arrecadação federal, apresentaram prejuízo fiscal. Para a Receita, boa parte desse prejuízo, que pode ser abatido do lucro da empresas, foi formada com base em operações simuladas.
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"Em ano de crise, alta do real garante lucro das empresas"
Desvalorização do dólar compensou a redução das margens de ganho das companhias, aponta estudo
Estudo de consultoria mostra que em 2009, apesar da queda de 0,2% no PIB brasileiro, um grupo de empresas manteve seus ganhos e vendas no mesmo nível de 2008. A principal ajuda veio do câmbio favorável, que suavizou a redução nas margens de lucro e a dificuldade no repasse da alta de custos. No levantamento, as vendas de 233 empresas com ações em Bolsa somaram R$ 603 bilhões em 2009, 2,6% acima da mediana do valor registrado em 2008. O estudo atualiza os balanços pelo IPCA (inflação oficial) e exclui bancos, Petrobras e Vale, que distorceriam a análise por ter tamanho maior. Segundo analistas, o aperto das margens de lucro e as vendas estagnadas fizeram o resultado operacional dessas empresas cair 16,4%; o recuo, porém, foi compensado pelo ganho financeiro com a desvalorização do dólar. Já as empresas exportadoras venderam menos e com preços menores.
O Estado de São Paulo
"Receita fecha cerco a manobras fiscais"
Fisco questiona fusões bilionárias na Justiça e mobiliza 400 auditores para impedir que empresas fabriquem prejuízos a fim de pagar menos impostos
A Receita Federal abriu guerra contra o planejamento feito pelas empresas para pagar menos impostos e contesta na Justiça a legalidade de série de negócios bilionários feitos nos últimos anos, informa a repórter Adriana Fernandes. O Fisco criou duas delegacias especiais de fiscalização de operações de planejamento tributário, em São Paulo e Rio, e vai formar equipes de auditores especiais nas 10 superintendências regionais do País. Ao todo, serão cerca de 400 auditores fiscais, com apoio da inteligência da Receita, à caça de operações suspeitas. Levantamento mostra que, nos últimos cinco anos - período de retomada do crescimento da economia -, 42% das maiores empresas do País, responsáveis por cerca de 80% da arrecadação federal, apresentaram prejuízo fiscal. Para a Receita, boa parte desse prejuízo, que pode ser abatido do lucro da empresas, foi formada com base em operações simuladas.
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