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Quinta-feira, 28 / 01 / 2010

Folha de São Paulo
"Lula ignora TCU e dá verba para obras sob suspeita"

Paralisação causaria prejuízos e corte de 25 mil empregos, alega o Planalto

Veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à lei or­çamentária liberou pagamentos de R$ 13,1 bilhões para quatro obras da Petro­bras que, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União), apresentam irregu­laridades "graves", como preços acima dos de merca­do e falhas nos projetos. Entre as obras que foram liberadas pelo veto de Lula está a refinaria Abreu e Li­ma, em Pernambuco, que deve receber R$ 6,1 bilhões. Outras 38 obras, inclusive do PAC (Programa de Acele­ração do Crescimento), fo­ram mantidas na lista das que não podem receber re­cursos públicos em 2010. Na justificativa de veto, o Planalto alega que a parali­sação das quatro obras da Petrobras representaria cor­te de 25 mil empregos e um prejuízos mensal estimado em R$ 268 milhões. Em 2005, Lula também vetou o bloqueio de dinheiro públi­co para a construção da usina nuclear de Angra 3. Para derrubar o veto pre­sidencial, são necessários os votos de dois terços dos de­putados e senadores, hipó­tese que é tida como remota. "Cumprimos nossa parte", afirmou Ubiratan Aguiar, presidente do TCU.

O Estado de São Paulo
"Lula garante verba para obras federais sob suspeita"

Orçamento incluirá 4 projetos da Petrobras com indícios de irregularidades

O presidente Lula tirou quatro ­obras da Petrobras da lista de projetos que estão impedidos de receber recursos orçamentários por indícios de irregularidades, apontados pelo Tribunal de Contas da União. São as refinarias Abreu e Lima(PE) e Presidente Getúlio Vargas (PR)- empreendimentos que integram o PAC, estrela da campanha presidencial petista -, o terminal de escoamento de Barra do Riacho (ES) e o complexo petroquímico do Rio. Lula argumentou que parar as obras acarretaria a perda de 25 mil empregos e de R$ 268 milhões mensais. Segundo o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), o presidente acatou um "apelo" do governadores, trabalhadores do setor de petróleo e empresários.

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