Manchetes do dia

Sexta-feira, 01 / 01 / 2010

Folha de São Paulo
"Chuva mata ao menos 19 no RJ"

Maioria das mortes ocorreu em áreas que a prefeitura carioca não considerava de risco

Pelo menos 19 pessoas, entre as quais sete crianças, morreram entre a quarta-feira e a tarde de ontem devido às fortes chuvas que vêm atingindo a região metropolitana do Rio de Janeiro. Dez das mortes ocorreram na capital, sete na Baixada Fluminense e duas em Niterói. Em Jacarepaguá, na zona oeste da capital, um deslizamento matou cinco pessoas de uma mesma família. O bairro registrou 114,6 mm de chuva, um terço do volume total esperado para dezembro. As mortes no Rio foram em áreas que a prefeitura não considerava como sujeitas a deslizamento. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), afirmou que a situação não afetaria o Réveillon: "A gente está triste, mas o Rio é uma cidade de celebração e vai realizar uma grande festa". Segundo o Inmet, a chuva vai continuar hoje. especialistas declararam que o temporal decorreu da combinação de baixa pressão com massas úmidas vindas da Amazônia e do mar.

O Estado de São Paulo
"Gargalos voltam a ameaçar economia"

Retomada do crescimento pode causar apagão no transporte

Com o reaquecimento da economia, deficiências na rede de transporte e no abastecimento de energia elétrica voltam a ameaçar o crescimento do País. Os principais indicadores do setor já retornaram aos patamares anteriores à crise financeira. "O País foi salvo pela crise. Mas qualquer 4% ou 5% de crescimento trará à tona as deficiências da infraestrutura", diz o diretor da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de Carga, Renato Voltaire. Um dos temores de especialistas é o de que a retração do investimento em ferrovias prejudique o escoamento da safra recorde de grãos prevista para este ano e provoque aumento expressivo no número de caminhões nas estradas. Em novembro, a venda de veículos pesados teve alta de 38,2% em relação ao mesmo mês de 2008, e empresários afirmam que já há fila para compra de caminhões. O consumo de diesel atingiu o maior nível em três anos. "Vamos crescer em cima do caminhão", diz Paulo Fleury, diretor do Instituto de Logística e Supply Chain.

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