Manchetes do dia

Quarta-feira, 01 / 07 / 2009

Folha de São Paulo
"ONU condena golpe em Honduras"

Em decisão unânime, países-membros exigem retorno de Zelaya, que promete voltar amanhã ao país

A Assembleia Geral da ONU aprovou por unanimidade uma resolução que repudia o golpe de Estado em Honduras, exige a restauração imediata de Manuel Zelaya, deposto domingo, e diz que seus 192 países não reconhecerão outro governo.
Zelaya classificou o voto como "histórico" e disse não ter sido informado sobre acusações - os militares, o Congresso e a Corte Suprema de Honduras alegam que ele violou a Constituição.
Ato público de apoio ao novo governo reuniu milhares em Tegucigalpa, relata Fabiano Maisonnave. Em discurso, o presidente interino, Roberto Micheletti, criticou o venezuelano Hugo Chávez e reiterou que seu governo é "transitório".
Zelaya prometeu voltar amanhã e levar os líderes da Argentina, do Equador e da OEA. Segundo o procurador-geral de Honduras, ele será preso "imediatamente" caso o faça.

O Globo
"DEM, PSDB e PDT pedem saída e só PT salva Sarney"

PSOL protocola processo; Dilma visita presidente do Senado em nome de Lula

Em meio a uma crise que ameaça o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), DEM, PSDB e PDT pediram formalmente sua licença do cargo. O PSOL levou à Mesa Diretora representação pela abertura de processo contra Sarney, por quebra de decoro, por causa de seu envolvimento com os escândalos recentes. Depois do apelo do presidente Lula por empenho na defesa do aliado no Senado, o PT virou o maior fiador de Sarney. A líder do governo, Ideli Salvatti, disse que é um erro personalizar a crise. Pela primeira vez, a possibilidade de afastamento foi cogitada pela família Sarney. A ministra Dilma Rousseff visitou o senador para dar um recado de Lula, que está na Líbia: o presidente pede que Sarney nada decida até que ele volte ao Brasil.

O Estado de São Paulo
"Sarney perde aliados, mas PMDB e PT reafirmam apoio"

Agora DEM e PDT pedem seu afastamento da presidência do Senado

Os 14 senadores do DEM, o maior aliado dos peemedebistas, fecharam posição ontem a favor do afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Além disso, PDT, PSDB e três peemedebistas tomaram decisão semelhante, fazendo chegar a 45 (44% do total) o número de senadores contrários à permanência de Sarney. O PSDB sugeriu que ele cedesse a presidência a uma comissão que investigue as denúncias de irregularidades que se acumulam sob sua gestão, entre elas as de que permitiu privilégios a parentes. Para evitar que o líder do DEM, José Agripino (RN), lhe comunicasse a decisão de abandoná-lo, Sarney recusou-se a recebê-lo em seu gabinete. A decisão do DEM foi classificada de "traição" por peemedebistas, que emitiram nota de apoio a Sarney. Ao final do dia, ele apegou-se à manifestação de solidariedade do governo, levada à tribuna pela líder governista no Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), e reagiu com um comunicado: "A questão do afastamento nem sequer está em análise".

Jornal do Brasil
"Pobre trabalha mais que rico para pagar impostos"

Estudo mostra que carga tributária é maior para quem ganha até dois salários mínimos

Receita pública: quem paga e como se gasta no Brasil, estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Receita Federal, comprova que o peso dos impostos do país recai de maneira diferente e injusta sob ricos e pobres. Famílias com renda mensal de até dois salários mínimos trabalham 197 dias para pagar tributos, com uma carga tributária bruta de 53,9%. Por outro lado, aquelas com renda acima de R$ 13 mil mensais precisam de 106 dias, ou três meses a menos, com uma carga tributária estimada em 29%. O estudo engloba todos os impostos, inclusive os embutidos no preço final de mercadorias e serviços, como o IPI e o ICMS. "Ser rico no Brasil significa ser beneficiado pelo sistema tributário", afirma o economista Márcio Pochmann, presidente do Ipea.

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