Festa Literária de Paraty


Gay Talese e sua mulher, a editora Nan Talese

O casal Talese na Flip - 2009

Miguel Conde e Melina Dalboni, de Paraty (original aqui)
Assim que chegou a Paraty, na terça-feira à tarde, o escritor Gay Talese, acompanhado da mulher, a editora americana Nan Talese, mudou de pousada. Filho de um alfaiate, o autor mais elegante da 7 edição da Festa Literária de Paraty (Flip), que começou ontem, precisava de um armário maior para acomodar os seis ternos que trouxe para a temporada no Brasil. Ontem, o autor providenciou a compra de mais 25 cabides. Talese, considerado um dos primeiros e mais brilhantes praticantes do “new journalism”, é uma das estrelas da festa (ele fala ao público na Tenda dos Autores, às 17h de sábado, com mediação do brasileiro Mario Sergio Conti). No domingo, os dois seguem para São Paulo, e, na segunda-feira, chegam ao Rio de Janeiro para aproveitar cinco dias de férias. O casal ficará hospedado no Copacabana Palace, onde Talese certamente terá um bom guarda-roupa para organizar seus ternos, camisas, sapatos e chapéus panamá. No dia 10 do mês passado, Nan (75 anos) e Talese (77) completaram 50 anos de um casamento que resistiu até à alentada pesquisa de campo realizada pelo autor para escrever seu livro “A mulher do próximo” (1980), sobre liberdade sexual, orgias e swingers nos EUA dos anos 1970. A longa união é o tema do próximo livro do escritor, no qual ele pretende passar a limpo todos estes anos ao lado da mulher, uma das editoras mais reconhecidas dos Estados Unidos. — A coisa mais importante do casamento não é o sexo, mas o café da manhã — confidencia ele, com ar de quem sabe do que está falando. Ela no quarto, onde mostrou o extenso guarda-roupa do marido, e ele na sala da pousada onde afinal se instalaram, os dois falaram ao GLOBO sobre literatura, vida em comum, sexo, predileções literárias e musicais. Talese, por exemplo, é fã de Simone. (Foto de André Coelho)
Leia mais

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu