Manchetes do dia

Domingo, 29 / 03 / 2009

Folha de São Paulo
"ONGs ligadas ao MST se multiplicam para obter verba federal"

Repasses beneficiam 43 entidades; valor acumulado desde 2003 é três vezes maior do que o divulgado

O governo federal repassou R$ 152 milhões desde 2003 a pelo menos 43 entidades cujos dirigentes são ligados ao MST, informa Marta Salomon. O valor é mais de três vezes maior que o investigado pelo TCU, que apura repasses a apenas quatro associações. Algumas dessas entidades foram criadas após os principais braços jurídicos do MST se tornarem alvo de investigações por desvio de recursos. O movimento nunca existiu juridicamente e, por participar de invasões, é impedido de receber dinheiro do contribuinte. O ministro Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário) diz que não pode discriminar entidades por serem ligadas ao movimento dos sem-terra. Mas admite alguns absurdos, como o repasse de verba para promover atividades políticas dos assentados.

O Globo
"SNI: Brizola e Cesar recebiam propina de empresas de ônibus"

Arapongas acompanharam governo dia a dia. Bicheiros também davam dinheiro

Em plena abertura política, a ditadura militar acionou seus esquemas de espionagem para vigiar o primeiro governo de Leonel Brizola (PDT) no Rio, eleito em 1982. Os relatórios do extinto Serviço Nacional de Informações (SNI) acusam o pedetista de corrupção e dizem que havia “caixinhas” pagas pelas empresas de ônibus e pelos bicheiros. De acordo com informe de 1985 da Marinha, a propina paga pelas empresas de ônibus chegou Cr$ 500 milhões – R$ 980 mil em valores de hoje – e era administrada pelo então secretário de Fazenda Cesar Maia, informa Bernardo Mello Franco. Brizola teria rateado o dinheiro entre o partido e projetos de educação do governo. Cesar nega as acusações. Relatório de 1983 da Aeronáutica acusou Brizola de suspender a repressão ao jogo do bicho em troca de uma caixinha trimestral de Cr$ 400 milhões (cerca de R$ 784 mil). Nenhuma das acusações foi provada nem originou investigação policial.

O Estado de São Paulo
"PF também investigou a OAS e monitorou banqueiro"

Informante atuou dentro da empreiteira; Lázaro Brandão teve conversas gravadas

Além da Camargo Corrêa, uma segunda empreiteira, a OAS, foi investigada pela Polícia Federal no curso da Operação Castelo de Areia, revelam os repórteres Fausto Macedo e Marcelo Godoy. Houve escuta telefônica durante dois meses em seis linhas de um funcionário da empreiteira e, em busca de indícios de lavagem de dinheiro, a PF contou com um informante infiltrado na companhia. O inquérito não apresenta conclusões dessa frente de apuração. Nas investigações sobre as atividades do doleiro Kurt Paul Pickel, apontado como articulador de suposto esquema de evasão de divisas, a PF chegou a gravar três conversas dele com Lázaro de Mello Brandão, presidente do Conselho de Administração do Bradesco. Policiais federais vigiaram à distância um motorista enviado pelo banqueiro até a casa de Pickel.

Jornal do Brasil

"Uma cidade para corações fortes"
Atos violentos impõem mais do que efeitos imediatos às vítimas. Significam traumas físicos e psicológicos que persistem por meses e anos. Em muitos casos, desenvolvem-se hipertensão e problemas cardíacos, como exemplifica uma pesquisa da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro. O estudo, coordenado pela psiquiatra Vera Lemgruber, mostra como as pessoas que passaram por situações de violência extrema revivem, com o próprio corpo, os momentos de perigos e de dor. O Jornal do Brasil conta alguns dos casos envolvendo episódios famosos e anônimos.

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