Xô crise...

Sexta-feira, 27

Sidney Borges
Acabo de ler que um rapaz morreu em Goiânia de forma que podemos classificar de não usual. Foi vitimado por uma descarga elétrica proveniente do celular. Aconteceu durante uma tempestade. Isso é o que chamo de acaso nefasto. O inverso é o acaso auspicioso, modelo "de luxe". Acontece quando alguém ganha a sorte grande sozinho. Morrer de raio no celular é moderno, óbito contemporâneo. Deve haver alguma compensação cósmica. Apartamento celestial com ar condicionado, ou um cartão de crédito estelar. Eu sempre tive comigo que os celulares representam algum perigo. Se não fazem mal à saúde, o que é questionável, pesam no bolso. O desequilíbrio pode danificar a coluna, sugiro que o indivíduo compre dois celulares e coloque um em cada bolso. Um pode ser de mentirinha. Durante algum tempo falaram de câncer, se a coisa tivesse fundamento o Brasil ficaria em maus lençóis. Na terra cabralina funcionam mais de cem milhões de aparelhos. Se existe negócio da China, na China, ou fora da China, é a telefonia celular no Brasil. As concessionária deitam e rolam, fornecem serviços questionáveis a peso de ouro. E nós, "vida de gado", pagamos. Aparelhos caros com dezenas de "gadgets" inúteis e tarifas dignas de nobres ingleses. Esse compra-compra gerou a crise, digo o compra-compra desenfreado dos americanos. Êta povo esquisito, elegeram um pateta, acreditaram no pateta e entraram na maior fria. Tem quem imagine que a crise foi gerada pelo sub-prime, isto é pela inadimplência dos que compraram casa sem poder pagar e não pagaram. Balela, quem gerou a onça foi o governo americano, digo o irresponsável governo republicano dos Estados Unidos da América. Sem aumentar a receita e multiplicando as despesas a vaca vai pro brejo. Imagino o custo das guerras, os números reais nunca saberemos antes do julgamento de Bush. Não tenham dúvida que quando faltar pão e manteiga de amendoim na mesa alguém vai pagar o pato. Bush e a simpaticissima Condoleeza Rice vão sentir o peso da indignação dos sobrinhos de Tio Sam. Coitados, a América é cheia de gente pesada. As armas de destruição em massa, os temidos camelos nucleares eram de mentira. Por aqui a crise ainda não chegou. No final do ano vou estourar um champanhe, acender um "puro" cubano, e gritar bem alto: xô crise, fora daqui. Aconselho os leitores a fazer o mesmo. Vamos nos unir. Fiscais do Sarney contra a crise. Fiscais do Sarney?

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu