Manchetes do dia

Quinta-feira, 25 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"Americano volta a financiar imóveis"
Os pedidos de hipotecas nos Estados Unidos cresceram 48% na semana encerrada no último dia 19, nível mais alto desde julho de 2003, segundo dados divulgados ontem pela Associação de Bancos de Hipoteca (MBA, na sigla em inglês). Essa alta é sinal de que começa a dar resultado a política do Fed, o banco central americano, de baixar os juros (para quase zero) e baratear o custo do dinheiro no país. Também parece funcionar a intervenção recorde do Fed, de até US$ 500 bilhões, nas três gigantes hipotecárias, Fannie Mae, Freddie Mac e Ginnie Mae.Com as medidas, o juro do financiamento de 30 anos dos imóveis caiu para 5,04%, a menor taxa em cinco anos e após um pico de 6,59% em 2008. E o número de pedidos de financiamentos (novos ou renegociações) subiu 106% em relação ao mesmo período de 2007. Por outro lado, o Ministério do Trabalho informou que houve aumento recorde nos pedidos de auxílio-de-desemprego na semana passada, que chegaram a 586 mil - o maior desde 1982. O gasto médio dos consumidores também caiu 0,6% em novembro, o quinto mês seguido de queda.


O Globo
"Crise pode levar governo a financiar obras do PAC"
Com o agravamento da crise econômica internacional nos últimos três meses, o governo já estuda assumir parte dos US$ 50 bilhões necessários para as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que, pelo projeto inicial, seriam licitadas e concedidas à iniciativa privada no próximo ano. Ao menos na fase inicial, alguns projetos de rodovias e hidrelétricas podem ser assumidos pela União, que usaria as verbas do Orçamento. Segundo uma fonte da área econômica, a idéia é iniciar essas obras e, depois, repassá-las ao setor privado em um momento de calma maior no mercado externo. De acordo com a fonte, alguns novos projetos poderão ser somados ao PAC em janeiro, quando o programa completará dois anos. Para Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base, o desafio é obter financiamento para os projetos.


O Estado de São Paulo
"Cresce risco de calote de empresas"
O principal indicador de risco de crédito aponta piora na situação das 276 maiores empresas do País, com faturamento superior a R$ 800 milhões. Feito pela Serasa, que tem grandes bancos entre seus clientes, o levantamento reforça temores de que o crédito fique ainda mais escasso em 2009. A nota média das companhias mudou de 4,5 para 5,2 – quanto mais alto o índice, maior o risco de calote – e 34 delas foram rebaixadas para as classes de médio ou alto risco. Outro índice da Serasa mostra que em novembro a inadimplência de pessoas jurídicas cresceu 28,2% em relação ao mesmo mês de 2007. Para o economista Júlio Sérgio Gomes de Almeida, a mudança na classificação de risco não reflete a real situação das empresas. “Se os bancos se guiarem por essa fotografia de curto prazo e encarecerem o crédito, vão causar problemas para a economia.”


Jornal do Brasil
"Alemanha e Japão têm pacote de Natal"
O governo do Japão aprovou o maior orçamento público de sua história na esperança de estimular a recuperação econômica. São 88,5 trilhões de ienes (cerca de US$ 980,6 bilhões) a serem aplicados no ano fiscal de 2009. O governo alemão planeja um novo pacote de estímulos de 25 bilhões de euros (US$ 35 bilhões). Os alemães já haviam aplicado 31 bilhões de euros em medidas contra a crise.

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