Ajudando a combater a dengue Sidney Borges Em português é Libélula, em inglês, mosca-dragão (Dragonfly). Os ingleses são mais objetivos ao nomear esta verdadeira máquina exterminadora, maravilha da natureza que voa graciosamente e devora 14% de seu peso em insetos variados todos os dias. Se eu fosse uma mosca-dragão (gigante), com meus 90 kg deveria ingerir 12,6 kg de alimentos diariamente, fora as pizzas. A libélula não é enjoada para comer, traça de tudo, abelhas, moscas, besouros, vespas, outras libélulas menores, pernilongos e os deliciosos "Aedes aegypti", crocantes e suculentos transmissores da dengue. Algumas cidades do interior estão plantando arbustos para atrair libélulas. Ubatuba deveria fazer o mesmo. Na Ressaca, bairro onde moro existem libélulas de espécies variadas. Em grande quantidade. Há muito tempo venho falando da eficácia desses voadores fantásticos no controle dos mosquitos. Curiosidade, em São Paulo as libélulas eram chamadas de "fura-olho&qu
Prefeitura inicia campanha de preservação do jundu O popular Jundu, também conhecido como escrube, é um tipo de vegetação que cresce nas praias, afastado do mar, sobre a faixa de dunas. São plantas de pequeno porte que, para se adaptar à mobilidade do solo arenoso, crescem horizontalmente, espalhando-se pelo chão O jundu, vegetação típica das areias praianas, está sendo alvo de uma campanha de conscientização e preservação em Ubatuba. A Prefeitura, por meio da Secretaria do Meio Ambiente, decidiu instalar placas de orientação nas faixas onde se encontram o jundu ao perceber que muitas pessoas confundem esse tipo vegetação com um mato qualquer que deve ser retirado. A princípio, as placas serão colocadas na praia do Itaguá, numa área próxima à praça Alberto Santos, onde o jundu, apesar da urbanização, resiste e se alastra pela areia. A preocupação com o Jundu, também conhecido como escrube, justifica-se pelo fato dessa vegetação proporcionar ao ambiente matéria orgânica, que será recicl
De frente para o mar Saulo Gil no Imprensa Livre (original aqui ) Foi em meados da década de 50 que o jovem José J. de Magalhães Netto chegou a Ubatuba pela primeira vez, num jeep de amigo, desbravando os precários acessos e atoleiros que, naquela época, dificultavam a chegada à cidade, ao tempo pouco mais que uma vila. No entanto, a segunda visita de Magalhães ao território ubatubense, chegando em um barquinho de pesca alugado em Santos, relata melhor a história dele com a cidade e com a região. Passou então nas areias e águas de Ubatuba um verão maravilhoso, que seria determinante na escolha do local e do modo de vida que adotaria em seu futuro. Paulistano de 32, Magalhães Netto tem quatro irmãos, entre eles o veterano ator Tarcisio Meira, que preferiu utilizar o sobrenome da mãe na carreira artística. Estudante de engenharia naval numa renomada faculdade, pequeno industrial do ramo náutico e professor de mergulho na metrópole, Magalhães decidiu, em uma autorreflexão, que não conse
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