Manchetes do dia

Quinta-feira, 09 / 10 / 2008

Folha de São Paulo
"BCs cortam taxas de juros; Brasil aumenta crédito e vende dólar"
Numa medida inédita. Seis dos principais bancos centrais do mundo cortaram suas taxas de juro em 0,5 ponto de forma coordenada, em nova tentativa de conter o pânico nos mercados. Tudo o que se conseguiu foi evitar o derretimento das Bolsas. Elas se recuperaram após a notícia, mas ainda assim as principais da Europa tiveram baixas acima de 5%. O governo doa EUA estuda assumir participação nos bancos para tentar reaver a confiança nos mercados, segundo “New York Times”. No Brasil, pela primeira vez em mais de cinco anos, o Banco Central injetou dólares das reservas internacionais no mercado para tentar conter a forte desvalorização. No Brasil, pela primeira vez em mais de cinco anos, o Banco Central injetou dólares das reservas internacionais no mercado para tentar conter a forte desvalorização do real. Foram feitos três leilões de vendas. Assim, o BC conseguiu que a moeda terminasse o dia em queda de l,34%, vendida a R$ 2,28. O governo também decidiu mudar novamente as regras do compulsório (dinheiro que os bancos têm de depositar no BC) para elevar o crédito, com alíquotas menores e descontos maiores. Com as mudanças das últimas três semanas, a expectativa do BC é injetar até R$ 59,9 bilhões no mercado. O presidente dos EUA, George W. Bush, ligou para seu colega brasileiro Lula e disse esperar que em duas semanas e meia sejam sentidos os efeitos de seu pacote de socorro. O ministro Guido Mantega (Fazenda) convocou reunião do G20 em Washington, no sábado, para discutir a crise.


O Globo
"BCs fazem corte mundial de juros em ação inédita"
Diante da ameaça de uma recessão global, bancos centrais em três continentes reduziram suas taxas de juros para estancar os efeitos da crise financeira mundial. O Banco Central Europeu, o Fed (dos EUA) e os bancos centrais do Canadá, Suíça, Suécia e Inglaterra, de forma coordenada, baixaram as taxas em 0,5 ponto. Na Ásia, China, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos e Kuwait também cortaram juros. Mesmo assim, as bolsas desabaram. Em Tóquio, queda de 9,38%, em Paris e Frankfurt, baixas de 6,39% e 5,88%, respectivamente. Em Nova York, o Dow caiu 2%.


O Estado de São Paulo
"Países fazem ação anticrise; BC põe R$ 23 bi no mercado"
Em ação inédita, dez dos mais poderosos bancos centrais do mundo reduziram ontem suas taxas básicas de juros, na tentativa de conter a crise. O Fed (EUA) e o BC Europeu, além dos BCs de Grã-Bretanha, Canadá, Suécia, Suíça e Emirados Árabes, uniram-se ao esforço, seguidos depois pelos de China, Hong Kong e Austrália. No Brasil, o BC anunciou flexibilização dos depósitos compulsórios, o que deve injetar R$ 23,2 bilhões no sistema financeiro - no total, cerca de R$ 60 bilhões já foram liberados em diversas medidas nas últimas semanas. Além disso, o órgão retomou leilões de venda direta de dólar. A opção, que tira dólares das reservas internacionais e repassa a bancos, não acontecia havia cinco anos. Com isso, a moeda americana, que chegou a R$ 2,45, teve a primeira queda após cinco dias, fechando em R$ 2,28. Mas as ações dos BCs não impediram que os mercados tivessem um dia volátil - a Bovespa caiu 3,85%, e Nova York recuou 2%. A pedido dos EUA, o ministro Guido Mantega (Fazenda), atual presidente do G-20 Financeiro, convocou para sábado um encontro do grupo - que reúne os 19 países mais ricos do mundo, além da UE - para discutir a crise.


Jornal do Brasil
"Mais R$ 23 bi na economia"
O Banco Central anunciou mudanças nas regras dos depósitos compulsórios - parcela dos recursos dos clientes que os bancos precisam recolher. O mecanismo ajuda a controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia. Na prática, o BC injeta R$ 23,2 bilhões no mercado. Em Washington, o FMI reviu a previsão para o crescimento global de 2008 e 2009. O Brasil foi o único a ter a perspectiva ampliada. Segundo o Fundo, o país deve crescer 5,2% este ano e 3,5% em 2009. Ontem as bolsas continuaram em queda livre, mesmo com a redução de juros nos EUA, na Europa e Ásia, numa ação conjunta inédita de vários bancos centrais.

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