Manchetes do dia

Quarta-feira, 09 / 07 / 2008

Folha de S. Paulo
"Operação da PF prende Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta"
O banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito paulistano Celso Pitta foram presos pela PF, acusados de crimes como formação de quadrilha, evasão e lavagem de dinheiro. Dantas é acusado na Operação Satiagraha (firmeza na verdade, em sânscrito) de utilizar empresas para cometer fraudes, remessas ilegais e lavar dinheiro. Nahas é apontado como o operador de Dantas que cuidava da lavagem no exterior. Pitta, segundo a denúncia do Ministério Público, recorria a Nahas para repatriar recursos. Dantas e Nahas teriam se associado para lucrar especulando com ações a partir de informações privilegiadas. O banqueiro, segundo o Ministério Público cometia evasão de divisas por meio do Opportunity Fund, offshore no paraíso fiscal das Ilhas Cayman que teria movimentado quase US$ 2 bilhões entre 1992 e 2004. Nahas ainda teria obtido acesso a informações privilegiadas do Banco Central dos EUA sobre o corte de juros no país em setembro de 2007. Ao todo, a Justiça decretou prisão temporária de 22 pessoas e preventiva de 2 entre empresários, doleiros e supostos latranjas.


O Globo
"Daniel Dantas é preso por corrupção e suborno à PF"
O banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity, o megainvestidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta estão entre os 17 presos pela Polícia Federal na Operação Satiagraha. As investigações sobre os tentáculos de Dantas e Nahas tiveram origem no escândalo do mensalão. As empresas Telemig Celular e Amazonas Celular, do Opportunity, estão entre as que abasteceram contas do publicitário Marcos Valério. Nos meses seguintes, investigações apontaram para uma intrincada rede de lavagem de dinheiro, remessas e corrupção. Ao ter a informação de que poderia ser preso, Dantas tentou subornar um delegado da PF, oferecendo-lhe US$ 1 milhão. Na operação, a PF apreendeu cerca de R$ 1 milhão em dinheiro e três carros importados . A PF cumpriu 56 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio, Bahia e DF. Segundo a PF, Nahas teria usado dados sigilosos do Federal Reserve (BC americano) e até informações privilegiadas sobre descobertas da Petrobras para ganhar dinheiro.O presidente do STF, Gilmar Mendes, criticou o pedido de prisão (negado pela Justiça) de uma jornalista por vazamento de informação. “Faz inveja ao regime soviético”, disse.


O Estado de S. Paulo
"Acusados de corrupção, Dantas, Nahas e Pitta são presos pela PF"
Operação da Polícia Federal levou ontem para a prisão o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas, o ex-prefeito Celso Pitta e mais 14 pessoas - outras 7 estão sendo procuradas. O grupo é acusado de crimes como desvio de recursos públicos, fraude com ações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A origem do inquérito foi o escândalo do mensalão, investigado pela CPI dos Correios. Por ordem da CPI, a PF apreendeu em 2005 o disco rígido de um computador do Opportunity, grupo empresarial de Dantas sob suspeita de ter financiado o esquema do mensalão. A partir daí, os policiais reuniram indícios de que Dantas chefiava ogigantesco mecanismo de evasão de divisas para paraísos fiscais. Entre 1991 e 2004, a quadrilha teria administrado US$1,9 bilhão por meio de fundo registrado no paraíso fiscal das Ilhas Cayman. Segundo a PF, há pelo menos 8 anos os grupos de Dantas e de Nahas se associaram para promover desfalques, obter empréstimoss irregulares, manipular o mercado financeiro com informações privilegiadas e fazer remessas irregulares. "As duas organizações envolvem uma engenharia financeira que pouco se viu", disse o procurador Rodrigo de Grandis. Pitta é apontado como um dos que se beneficiarm do esquema.


Jornal do Brasil
"Gestão fraudulenta, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, suborno, tráfico de influência..."
A Polícia Federal prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o megainvestidor Naji Nahas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e mais 21 pessoas que gravitam em torno do Grupo Opportunity, de Dantas. Foram apreendidos dinheiro e documentos em 56 diferentes endereços. As investigações começaram há 4 anos, em apuração relacionada ao caso mensalão. Segundo a PF, o banqueiro lavava em paraísos fiscais a fortuna obtida em desvios do setor público. As informações se referem a R$ 2 bilhões movimentados pela rede. Dantas ainda tentou subornar um delegado para evitar a prisão.

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