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Quem é o dono do seu celular? Você ou a operadora?

Imagine como seria comprar um carro e, logo após dar a partida, ouvir do vendedor as seguintes exigências: “O senhor está obrigado, por contrato, a só abastecer na nossa rede de postos de gasolina. Não tente nenhuma ‘gracinha’, senão o motor não vai pegar. Além disso, o senhor se compromete a comprar X litros de gasolina por mês – que, se não forem gastos, serão automaticamente descartados pelo tanque do carro”.

Bizarro, não? Mas é mais ou menos assim que funciona o mundo dos celulares. Na maioria dos casos os aparelhos vêm bloqueados, ou seja, propositalmente ‘travados’ para só funcionar na rede de uma empresa – se você quiser trocar de operadora, azar o seu. Algumas vezes, até mesmo funções vêm limitadas. Não há como mudar o toque, o papel de parede ou instalar programas que não sejam os vendidos pela operadora.
É difícil pensar num produto que venha tão cheio de limitações após a compra. Nem as perigosas armas de fogo estão sujeitas, por contrato, a tantas restrições. Quem é, afinal, o dono do seu celular? O fabricante? A operadora? Não. É você mesmo. Mas nem parece.
Só que uma rebelião contra esse mundo de restrições está começando – e, quem diria, por causa da Apple. Quando Steve Jobs lançou o iPhone, há dois meses, todo mundo babou com os recursos ultra-sofisticados do aparelho.
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