Depoimento falso complicou

Fundadores da Renascer só poderão retornar após julgamento nos EUA

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO Enviado especial da Folha a Miami
O futuro pedido de extradição dos fundadores da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Estevam e Sônia Hernandes, detidos no presídio federal de Miami (EUA), não implicará o retorno imediato do casal ao Brasil. Antes, eles terão de resolver suas pendências com a Justiça norte-americana.
Há uma semana, quando foram detidos no aeroporto de Miami, na Flórida, com mais dinheiro do que haviam declarado, Estevam, 52, e Sônia, 48, passaram a responder nos EUA por eventual crime de lavagem de dinheiro, de contrabando de papel-moeda e de depoimento falso à polícia.
O Ministério Público de São Paulo, que os denunciou por lavagem de dinheiro, pediu então a prisão preventiva e a extradição do casal. O juiz da 1ª Vara Criminal paulista, Paulo Rossi, decretou a prisão e ainda analisa eventual extradição.
Desde 1962, Brasil e EUA têm um acordo de colaboração em casos de extradição. A Justiça norte-americana, no entanto, deverá esperar a condenação ou a absolvição para depois avaliar uma extradição.
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