Manchetes do dia

Sexta-feira, 29 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Ataques deixam 18 mortos no Rio"
Facções criminosas atacam alvos civis e instalações policiais, ordem para ação saiu de dentro dos presídios. - No pior atentado, bandidos incendeiam ônibus que ia para SP e sete passageiros morrem carbonizados. - Ataques sincronizados de facções criminosas causaram a morte de 11 pessoas e a reação policial matou sete supostos traficantes, somando 18 assassinatos que trouxeram pânico a parte do Rio de Janeiro, às vésperas do Réveillon. Sete passageiros carbonizados em um ônibus interestadual incendiado, dois policiais militares e duas pessoas que estavam no lugar errado na hora errada morreram durante ataques criminosos iniciados na final da noite de quarta-feira, que se estenderam com menor intensidade durante o dia e foram retomados à noite, com mais ataque a ônibus em Niterói e a duas cabines de PMs. Segundo a Secretaria de Segurança, 23 pessoas se feriram -oito PMs, um policial civil e 14 civis. Foram incendiados nove ônibus e atacadas seis cabines da PM e seis delegacias, diz o governo. Um ônibus da viação 1001, que fazia o trajeto São Paulo-Rio, foi atingido por tiros, mas ninguém se feriu. Por essa contabilidade, houve pelo menos 32 ataques em bairros das zonas sul, norte e oeste, no centro e na Baixada Fluminense. À tarde, boatos levaram ao fechamento de lojas temendo supostos arrastões.


O Globo:
"Facções se unem contra as milícias e levam terror ao Rio"
No pior ataque de bandidos até hoje no Rio, em 15 ações na madrugada e na manhã de ontem, 18 pessoas morreram e 32 ficaram feridas, inclusive civis, quando criminosos queimaram ônibus, metralharam cabines da PM e jogaram granadas em delegacias. Os ataques aconteceram a quatro dias do réveillon e da mudança de governo. Sete bandidos foram presos. No incêndio de um ônibus da Itapemirim, na Avenida Brasil, sete pessoas morreram carbonizadas. Enquanto a Secretaria de Segurança atribui os ataques à busca de regalias pelos bandidos na mudança de governo, hipótese mais provável, por estar amparada por documentos, é a da Administração Penitenciária: as ações foram cometidas por duas facções criminosas que se uniram para combater as milícias, formadas por policiais da ativa e da reserva, em favelas antes dominadas pelo tráfico. A governadora Rosinha Garotinho disse que não vê motivos para aceitar a ajuda da Força Nacional de Segurança. O governador eleito Sérgio Cabral disse que pode vir a pedir ajuda e desabafou: "Eu não estou vendo polícia na rua."


O Estado de São Paulo:
"Onda de terror mata 18 no Rio"
Pelo menos 18 pessoas morreram e 26 ficaram feridas, em 27 ataques a ônibus e delegacias, carros e cabines da polícia do Rio. A série de atentados é atribuída a traficantes, possivelmente em represália à chamada polícia mineira - grupos clandestinos de policiais criados para evitar tráfico de drogas em favelas. Os ataques forma iniciados no fim da noite de quarta-feira e ontem à tarde ainda havia troca de tiros entre traficantes e policiais. O terror tomou conta de toda a cidade e atingiu ainda o Grande Rio e a Baixada Fluminense. No caso mais dramático, 7 pessoas morreram carbonizadas e 12 ficaram feridas quando criminosos incendiaram um ônibus da Viação Itapemirim na Avenida Brasil. Num dos ataques, uma vendedora ambulante foi assassinada e seu filho de 6 anos, baleado na cabeça; os criminosos deixaram no local um bilhete acusando a governadora Rosinha Garotinho de compactuar com as milícias. Nos últimos anos, o número de favelas do Rio controladas por grupos paramilitares mais do que dobrou, passando de 42 para 92.


Correio Braziliense:
"Terror no Rio"
Dezoito pessoas morreram e 34 ficaram feridas numa série de brutais ataques terroristas. Em menos de 24 horas, entre a madrugada e a noite de ontem, os bandidos transformaram em alvos delegacias, turistas e policiais. Em um dos atentados, sete passageiros de um ônibus morreram carbonizados. - O cenário da cidade que se prepara para receber 2 milhões de pessoas em Copacabana na virada do ano era de praça de guerra. As ações violentas atingiram toda a Região Metropolitana do Rio. Entre os nove civis mortos, sete estavam num ônibus da empresa Itapemirim, que ia de Afonso Cláudio (ES) para São Paulo, incendiado na Avenida Brasil. Uma mulher foi executada na porta de um shopping e um homem morreu na 18ª DP, quando registrava uma ocorrência. A polícia carioca, que há dois meses fora alertada sobre os planos dos bandidos, reagiu: sete criminosos foram mortos. O governador eleito, Sérgio Cabral Filho, admitiu que pode pedir ajuda federal, medida que a atual governadora, Rosinha Garotinho, descartou. A onda de violência, que está sendo interpretada como uma reação dos criminosos a ações de milícias clandestinas nas favelas, não intimidou o brasiliense. Na tarde de ontem, 12 ônibus partiram lotados da Rodoferroviária com destino ao Rio de Janeiro.

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