Política é para quem sabe...

Ex-cepalino. Não, não é sampaulino, é cepalino mesmo.

Por falar em metamorfose ambulante, é interessante prestar atenção à resposta do ministro Mântega à revista Veja. Quem sabe os radicais da esquerda apreendam um pouco. O problema em questão é a falta de inteligência ou talvez de informação da platéia entusiasmada e dos acólitos bem remunerados da imprensa, que defendem teses do século XIX, de resto impraticáveis.
Exemplos: a quimera do socialismo real e o socialismo bolivariano de Chávez.
O governo faz a lição de casa, copia tudo o que foi feito pelos tucanos e prega contra o que faz, dizendo que defende os pobres. Os banqueiros agradecem e dão risadas. Entenderam? Esquizofrenia pura. (Sidney Borges)

VejaAté pouco tempo atrás o senhor se alinhava entre os que viam o câmbio valorizado como uma ameaça às exportações. O que o fez mudar de opinião?

Mantega – Minha geração de economistas foi formada no pensamento cepalino (tendência desenvolvimentista latino-americana que teve seu auge nos anos 50 e 60). Isso foi válido para determinado período, mas a globalização revolucionou todos os princípios econômicos. Aquela história de reserva de mercado, de protecionismo, que eu mesmo defendi, hoje não vale nada. O Brasil pode ser um protagonista importante com uma economia mais aberta, mais competitiva. Isso implica certa valorização do real e governo e empresários mais competitivos.

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