Manchetes do dia

Sábado 17 / 12 / 2016

O Globo
"Jornada de trabalho flexível será permitida"

Governo pretende editar MP para legalizar contratação por hora

Ação faz parte do pacote para estimular a economia. Também será ampliado prazo de contrato temporário de 90 para 180 dias. Objetivo é a abertura de vagas pelas novas regras já este mês

O governo deve anunciar na semana que vem mais ações de estímulo à economia. Por medida provisória, será criada a modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada flexível, informa GERALDA DOCA. Na prática, a empresa vai acionar o funcionário a qualquer momento e dia da semana, sem precisar cumprir o horário comercial. O trabalhador poderá ter mais de um patrão, e os direitos trabalhistas serão pagos proporcionalmente. Além disso, o prazo para contratos temporários, que hoje é de 90 dias, será ampliado para 180, prorrogáveis por mais 45 dias. As mudanças visam a permitir a abertura de vagas já neste dezembro.     

O Estado de S.Paulo
"Cervejaria foi usada pela Odebrecht para comprar apoio político"

Em acordo de delação premiada, ex-executivos da empreiteira afirmaram ter feito repasses por meio da Itaipava; até R$ 100 mi foram transferidos para a empresa

Ex-executivos da Odebrecht afirmam no acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República que usaram empresas dos donos do Grupo Petrópolis, fabricante da cerveja Itaipava, para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo. Nas negociações, Luiz Eduardo Soares, o Luizinho, funcionário do departamento de propina da empreiteira, prometeu contar como a Odebrecht injetou R$ 100 milhões em conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank e construiu fábricas para a cervejaria. A contrapartida do grupo era fornecer dinheiro no Brasil que teria sido repassado a campanhas eleitorais e agentes públicos. No caso das doações, após compensado com pagamentos no exterior, o Grupo Petrópolis usava suas empresas para efetuar repasses a políticos. A Lava Jato já havia identificado que executivos ligados à Odebrecht e ao Grupo Petrópolis eram sócios no Meinl Bank Antígua, usado pela empreiteira para operar contas no exterior.                   

Folha de S. Paulo
"Réu pela 2ª vez, Cabral será julgado por Moro"

Ex-governador é acusado de desvios em obra da Petrobras; sua defesa nega

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) tornou- se réu na Lava Jato sob acusação de corrupção na obra do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), ligado à Petrobras. O juiz Sergio Moro aceitou nesta sexta-feira (16) a denúncia apresentada pela força-tarefa da operação. A mulher do peemedebista, a advogada Adriana Ancelmo, também se tornou ré. Preso em Curitiba, Cabral já era réu no Rio sob acusação de receber propina em obras estaduais, como o Arco Metropolitano e a reforma do Maracanã. Por determinação da Justiça, ele voltará à capital fluminense. Segundo a denúncia, o ex-governador recebeu da Andrade Gutierrez R$ 2,7 milhões em dinheiro pelo contrato— 1% do que foi destinado à empresa pelo serviço. O pagamento teria sido solicitado por ele em 2008, durante reunião no Palácio da Guanabara. De acordo com o Ministério Público, a verba foi usada para comprar artigos como roupas de grife e móveis de luxo. A defesa de Cabral disse que “demonstrará no processo a total improcedência da acusação” e criticou a tramitação na Justiça Federal do Paraná.   

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu