Manchetes do dia
Quarta-feira 14 / 12 / 2016
O Globo
Limite para aumento de despesas públicas entrará em vigor em 2017
O Globo
"Após teto de gastos, cresce urgência por Previdência"
Se mudanças na aposentadoria não forem aprovadas, Orçamento para outros setores deve ficar comprometido
O Senado aprovou, em segundo turno, a emenda constitucional que limita o crescimento dos gastos do governo por 20 anos. Economistas veem a medida como importante para equilibrar as contas públicas, mas destacam que, agora, será preciso aprovar a reforma da Previdência para evitar que os gastos com aposentadoria continuem crescendo e, assim, comprimam ainda mais outras despesas. O teto de gastos foi alvo de protestos em 14 estados e no Distrito Federal.
O Estado de S.Paulo
"PEC do Teto passa e mercado prevê guerra na Previdência"
Considerado fundamental ao reequilíbrio das contas, projeto que limita o crescimento dos gastos da União por 20 anos foi aprovado com margem apertada no Senado e valerá a partir de 2017
Com placar mais apertado do que na votação anterior, o governo aprovou em segundo turno no Senado proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria teto para crescimento de gastos da União nos próximos 20 anos. A base governista esperava pelo menos 61 votos favoráveis, mas obteve 53, apenas quatro a mais do que o mínimo necessário – 16 senadores votaram contra. A PEC já havia sido aprovada em dois turnos na Câmara. A proposta prevê que o aumento de despesas será limitado na primeira década pelo IPCA acumulado em 12 meses até junho do ano anterior. Após dez anos, o presidente poderá solicitar uma mudança no indexador por mandato. Segundo Michel Temer, o projeto “visa retirar o País da recessão”. Investidores já davam como certa a aprovação da PEC, mas ficaram insatisfeitos com o resultado por acreditarem que o governo precisará reorganizar a base para votar a reforma da Previdência. Para o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a aprovação foi “histórica”. “A agenda econômica prossegue inabalável”, disse. “Nossa expectativa é de um cronograma normal para votação da Previdência.”
Folha de S. Paulo
"Ex-presidente da Odebrecht reitera versão sobre Temer"
Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo, reiterou à Lava Jato a versão de um ex-executivo da empreiteira sobre pagamento de R$ 10 milhões ao PMDB que teria sido feito a pedido do presidente Michel Temer. Ele não deu detalhes sobre o suposto repasse para a campanha de 2014. Temer nega ter praticado qualquer irregularidade.
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