Manchetes do dia

Terça-feira 13 / 12 / 2016

O Globo
"Vazamento parcial afeta a economia, diz Temer"

Citado, presidente pede a procurador-geral que acelere conclusões

No mesmo dia, Janot denunciou ao Supremo o presidente do Senado, Renan Calheiros, por corrupção e lavagem de dinheiro em um dos inquéritos a que o peemedebista responde na Lava-Jato

Com o argumento de que o vazamento parcial de delações está atrapalhando a aprovação do ajuste fiscal, o presidente Temer pediu à Procuradoria Geral da República rapidez nas investigações da Lava-Jato que atingem a cúpula do PMDB e de seu governo. Mencionado por um dos delatores da Odebrecht, Temer critica a “ilegítima divulgação de supostas colaborações premiadas”. Já réu em outro inquérito, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), foi denunciado ao STF por corrupção e lavagem de dinheiro.    

O Estado de S.Paulo
"Temer diz que vazamento de delação atrapalha a economia"

Em carta a Janot, presidente defende divulgação de depoimentos ‘o quanto antes’ e ‘por completo’

Citado no acordo de delação do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, Michel Temer enviou ao procurador- geral da República, Rodrigo Janot, carta em que alega que a “ilegítima divulgação de supostas colaborações premiadas” tem interferido na condução de políticas públicas, acirrado as crises econômica e política e gerado “desconfiança e incerteza”. O presidente pede “celeridade” na conclusão das investigações e diz que as delações devem ser divulgadas “o quanto antes” e “por completo”. O movimento faz parte de estratégia de Temer e aliados – o PMDB também condenou a divulgação. A carta ainda lembra que, “em situação análoga”, Janot suspendeu tratativas de colaboração. Foi uma referência ao cancelamento da delação de Léo Pinheiro, da OAS, após vazamento. Mas, segundo a Coluna do Estadão, o presidente não crê em anulação da delação da Odebrecht.                  

Folha de S. Paulo
"Temer critica vazamento e pede rapidez em delações"

Em carta à Procuradoria, presidente tenta rechaçar acordo no qual é citado

Citado 43 vezes na delação premiada de um ex-executivo da Odebrecht, o presidente Michel Temer (PMDB) pediu celeridade na conclusão das apurações. Em documento enviado ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ele disse que a lentidão em investigações perturba áreas de interesse do governo. Temer chamou de “ilegítima” a divulgação de delações por meio de vazamentos e pediu que elas sejam“o quanto antes finalizadas” e divulgadas “por completo”. A cúpula do Palácio do Planalto sofre desgaste após a revelação do conteúdo da colaboração do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, que ainda não foi chancelada pela Justiça. A Folha apurou que o texto assinado por Temer é uma tentativa de rebater publicamente as declarações e de deslegitimá-las antes da homologação pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Em nome do PMDB, o senador Romero Jucá (RR) repudiou o que classificou de “vazamentos criminosos”.  

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