Manchetes do dia

Sexta-feira, 30/ 01 / 2015

O Globo
"Petrobras para obras e ameaça reter dividendos"

Corte nos ativos pode passar de R$ 88 bi
94% dos desvios são na área de Abastecimento
Em 2 dias, perda na Bolsa chega a R$ 16 bi

A presidente da Petrobras, Graça Foster, informou ontem, em entrevista coletiva, que vai suspender as obras da segunda etapa da Refinaria Abreu e Lima, um dos principais alvos das denúncias da Operação Lava-Jato, até a revisão de todos os contratos do projeto. Investimentos no Comperj também serão reduzidos. E a Petrobras poderá fazer um ajuste maior no valor de seus ativos, superior às perdas, estimadas em R$ 88 bilhões com corrupção, ineficiência, câmbio e petróleo. A maior parte do ajuste, disse Graça, será na área de Abastecimento, que foi comandada por Paulo Roberto Costa, delator na Lava-Jato. A estatal avisou que, este ano, poderá deixar os acionistas sem sua parcela do lucro. Em 2014, a companhia distribuiu R$ 9,3 bilhões em dividendos, dos quais R$ 2 bilhões foram para a União e evitaram um rombo maior nas contas públicas. As ações da empresa voltaram a cair e, em dois dias, a perda na Bolsa foi de R$ 16,6 bilhões. 

Folha de S.Paulo
"Governo registra o primeiro deficit nas contas desde 1997"

Despesas do Tesouro superam receitas em R$ 17,2 bi; promessa de Dilma era economizar R$ 81 bi

A presidente Dilma Rousseff (PT) fechou o último ano do seu primeiro mandato com um rombo nas contas do governo federal. As despesas com pessoal, programas sociais, custeio e investimentos superaram as receitas em R$ 17,2 bilhões no ano passado. Trata-se do primeiro deficit do gênero apurado pelo Tesouro Nacional desde 1997, quando teve início a série histórica. O rombo equivale a 0,3% do PIB. Com o impulso do calendário eleitoral, os gastos foram acelerados e chegaram a R$ 1,031 trilhão. Já a arrecadação, prejudicada pela fragilidade da economia e por medidas de alívio tributário, ficou em R$ 1,014 trilhão. O governo federal teve de tomar dinheiro emprestado para cobrir os compromissos cotidianos e as obras de infraestrutura. O resultado contrasta com a meta anunciada pelo governo. Até setembro, a administração petista dizia que seriam economizados R$ 80,8 bilhões para o abatimento da dívida pública. Para este ano, a promessa é poupar R$ 55, 3 bilhões. O secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, disse que a Fazenda trabalhará com transparência para recuperar a credibilidade. 

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