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Quinta-feira, 29 / 01 / 2015

O Globo
"Petrobras põe R$ 88 bi sob suspeita, e ações caem 11%"

Roubo, ineficiência dos projetos, câmbio e petróleo reduzem ativos

Estimativas, porém, não são incluídas no resultado financeiro, divulgado com dois meses de atraso e sem parecer de auditor . Analistas criticam dados e dizem que falta vontade política da estatal em calcular valor dos desfalques. Com atraso de dois meses, a Petrobras divulgou às 3h21m de ontem seu balanço financeiro do 3º trimestre de 2014, mas sem inclui r o valor desviado em corrupção. A empresa só informou uma estimativa de R$ 88 bilhões de redução nos ativos, não apenas com os desfalques, mas também com fatores como ineficiência dos projetos e mudanças no dólar e no petróleo. Para analistas, o balanço é uma “peça de ficção” e os números não têm qualquer credibilidade. As ações da estatal caíram 11,21% na Bolsa. No mercado, há temor que a Petrobras não consiga divulgar até maio seu balanço anual de 2014 com o aval de um auditor independente, o que pode levar à cobrança antecipada de mais de US$ 50 bilhões em dívidas da companhia. Um “fundo abutre” dos EUA afirmou que vê calote, segundo as leis americanas. 

Folha de S.Paulo
"Petrobras exclui corrupção de balanço e ações desabam"

Papéis da estatal na Bolsa caem 11,2%, por influência também da redução de 38% no lucro

Com mais de dois meses de atraso, a Petrobras divulgou nesta quarta (28) seu balanço referente ao terceiro trimestre do ano passado sem contabilizar perdas por desvios de recursos apontados pela Operação Lava Jato. A frustração do mercado financeiro pela estatal não assumir o ônus da corrupção resultou em forte queda das ações na Bolsa. Os papéis preferenciais caíram 11,2%, e os ordinários, com direito a voto, 10,5%. Com a desvalorização das ações, o valor de mercado da petroleira caiu de R$ 129 bilhões para R$ 115 bilhões em um dia. Em 2010, a cifra passava de R$ 380bilhões. Mesmo sem contar as perdas, os números do balanço revelam fraco desempenho, com lucro e geração de caixa menores e endividamento maior. O lucro caiu 38% em relação ao segundo trimestre, para R$ 3,09 bilhões — o pior resultado desde o segundo trimestre de 2012. O resultado foi influenciado pelo prejuízo de R$ 2,7 bilhões devido à desistência de dois projetos de refinarias no Maranhão e no Ceará. Empresas contratadas pela Petrobras detectaram que os ativos estão inflados em R$ 89 bilhões.

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