Região

Procuradora e candidata do PV lamenta poluição das águas e diz temer ampliação do Porto

Saulo Gil do Imprensa Livre
A procuradora de Justiça e candidata confirmada do PV para a disputa de uma vaga na Câmara Legislativa Federal, Luiza Nagib Eluf, foi entrevistada pela reportagem do jornal Imprensa Livre no último final de semana, ao receber uma equipe de jornalistas locais em sua residência de veraneio, localizada no condomínio da Praia de Itamambuca, região Norte de Ubatuba.

Durante a conversa, a procuradora recém ingressa no mundo político falou sobre suas principais bandeiras de campanha, destacando as atuações nos setores de Meio Ambiente, violência contra a mulher e ética na política. No contexto regional, a candidata do PV deu opiniões importantes sobre assuntos polêmicos que sempre estão presentes nas discussões do Litoral Norte Paulista.

Para Luiza Eluf, além de todo o trabalho de preservação da mata e das florestas, é preciso que as autoridades locais, estaduais e federais estejam atentas também com a degradação dos recursos hídricos. Como exemplo para a cobrança de novas políticas, ela cita a poluição fecal que há anos atinge o Rio Itamambuca, localizado próximo a casa da procuradora em Ubatuba.

“Veja bem, a Cetesb vir e pendurar uma bandeira vermelha na praia dá a impressão de que o trabalho se encerrou por ali. Há anos o nosso rio sofre com o problema de poluição e a única ação que a sociedade percebe é o hastear de uma bandeira, ou verde, ou vermelha. Precisamos entrar em um contexto mundial onde a água é tratada como um recurso de extrema importância para a qualidade de vida do humano. Definitivamente, precisamos de ações que consigam reverter essa triste realidade que atinge diversos pontos do nosso litoral”, opina a candidata do PV para deputada federal Luiza Eluf.

Ainda na linha ambiental, a procuradora de Justiça diz se sentir temerosa quanto aos projetos de exploração de petróleo na Costa brasileira e também com relação à suposta ampliação do Porto de São Sebastião. “Não quero me tornar uma pessoa intransigente em relação à proteção ambiental, mas é preciso cuidado e muito planejamento ecológico quando falamos de ações desse porte. Isso se analisarmos só a questão da obra, pois, o desenvolvimento das cidades as mudanças poderá acarretar mais problemas contra o meio ambiente regional”, alerta.

Lei Maria da Penha

Com relação à outra bandeira anunciada, Eluf é enfática: “A Lei Maria da Penha, que prevê punir os atos de violência contra mulher, ainda não é levada a séria no Brasil”, a frase da procuradora veio depois da citação de diversos casos, onde faltou aplicação da legislação. “Uma cabeleireira chegou a denunciar o ex-marido mais de cinco vezes até que resolveu comprar câmeras de segurança, que filmaram seu próprio assassinato. Já o Pimenta Neves que confessou o assassinato de Sandra Gomide permanece em liberda de. São casos que comprovam descaso com a Lei Maria da Penha”, conclui a procuradora.

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