Manchetes do dia

Quarta-feira, 24 / 02 / 2010

Folha de São Paulo
"DF perde 2º governador em 12 dias"

Interino Paulo Octávio renuncia, e Wilson Lima, aliado de Arruda, assume cargo em Brasília

Apenas 12 dias depois de assumir o lugar de José Roberto Arruda, preso desde o dia 11, o governador interino do Distrito Federal, Paulo Octávio, alegou falta de apoio político, renunciou ao cargo e se desfiliou do DEM. Arruda e Paulo Octávio são suspeitos de comandar o mensalão do DEM -esquema de formação de caixa dois para a campanha que os elegeu em 2006, além de coleta e distribuição de propina. Eles negam as acusações. O novo governador é o presidente da Câmara Legislativa, Wilson Lima (PR), aliado de Arruda e da gestão anterior, de Joaquim Roriz (PSC). A avaliação é que ele terá dificuldades políticas para se sustentar no cargo. Esse cenário aumenta a chance de intervenção no DF, que será analisada pelo Supremo Tribunal Federal. O próximo na linha sucessória, Níveo Gonçalves, do Tribunal de Justiça, disse não querer o governo.

O Estado de São Paulo
"Paulo Octávio renuncia no DF"

Sem apoio e suspeito no mensalão do DEM, interino disse não querer 'sangrar em praça pública'

Depois de redigir duas cartas-renúncia em uma semana, o interino Paulo Octávio afastou-se ontem do governo do Distrito Federal. Envolvido no escândalo do mensalão do DEM e isolado pelo próprio partido, Octávio disse ao Estado que não era possível “governar sangrando em praça pública". A decisão de se afastar estava tomada desde quinta passada. Na mensagem de renúncia lida pelo deputado distrital Cabo Patrício (PT), Octávio afirma que sua decisão foi tomada, em parte, por pressão do DEM, que não lhe garantiu sustentação política. Poucos minutos antes de deixar o governo, ele solicitou desfiliação da legenda. O DEM pediu aos seus filiados que abandonassem os cargos que ocupavam no governo do DF logo após o governador eleito, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), ter sido preso, no último dia 11, por obstrução às investigações sobre o esquema de corrupção local do qual ele seria chefe e Octávio, beneficiário. Agora, cresce a possibilidade de intervenção federal na capital. Para evitar isso, o presidente da Câmara do DF, Wilson Lima (PR), assumiu o governo.

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