Pensata

Mentiras

Hélio Schwartsman
Foi para comprar panetone.

-José Roberto Arruda

"Se houvesse um verbo significando 'acreditar falsamente', ele não faria nenhum sentido na primeira pessoa do presente do indicativo".

-Ludwig Wittgenstein

Por quão tolos os políticos nos tomam? Eles acham que acreditamos em qualquer coisa? Aparentemente, sim, pois a procissão de desculpas esfarrapadas desfrechadas por homens públicos pegos com a boca na botija tem caráter suprapartidário e transcende as linhas ideológicas conhecidas.

Num breviário que não tem a menor pretensão de esgotar o tema, primeiro vieram os "recursos não contabilizados", vulgo "mensalão", do PT, cujo precursor, agora se sabe, havia sido o tucano Eduardo Azeredo. Poderíamos também citar as prodigiosas vacas do senador peemedebista Renan Calheiros ou as traquinagens do clã Sarney. "At last but not least", há que lembrar a famigerada Operação Uruguai, engendrada pelo então PRNista Fernando Collor de Mello (acho que o partido nem existe mais, embora Collor já se tenha tornado aliado de Lula).
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