Deu em O Globo
Professor terá de ter curso superior
Projeto aprovado na Câmara torna obrigatório diploma universitário até para trabalho em creches
De Bernardo Mello Franco:
A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite projeto que torna obrigatório que todos os professores do ensino básico tenham diploma universitário e licenciatura.
Hoje, a regra aprovada pelos deputados seria cumprida por apenas 61,6% dos professores do ensino básico.
De acordo com dados do Censo 2007, citados este ano em estudo do MEC, o país tem 1,88 milhão de professores nessa faixa, sendo que 1,28 milhão tem ensino superior completo e 1,16 milhão concluiu a licenciatura, formação adequada para atuar na educação básica.
Para atender à nova exigência, seria necessário reforçar a formação de 722 mil professores que já estão nas salas de aula. O Brasil tem 53,2 milhões de alunos na educação básica, sendo 7,1 milhões na rede privada e os demais em creches e escolas públicas.
Aprovada em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu prazo de dez anos para que todos os professores do ensino fundamental tivessem diploma, o que não foi cumprido.
O projeto aprovado ontem estende a exigência para a educação infantil, onde o percentual de mestres com nível superior é ainda menor. (Do Blog do Noblat)
Nota do Editor - Nos velhos tempos as meninas faziam o Curso Normal, de nível médio, e davam conta do recado. Quem ia à escola e tinha uma ex-normalista como professora aprendia a ler, escrever e fazer contas. Depois da "democratização" do ensino os professores estudaram mais. Os alunos pioraram um pouco, mas isso fica para discutirmos em outra oportunidade. Agora veio o golpe final na falta de qualificação. Sem curso superior não pode. O Brasil exige diploma até para garis. Somente os políticos podem ser iletrados, ou mesmo analfabetos. Afinal de contas eles administram bens públicos e todos sabem que o que é público não é de ninguém. Sugestão aos professores não diplomados: filiem-se a um partido e corram atrás de um mandato. Exemplos de iletrados que se deram bem não faltam. (Sidney Borges)
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Projeto aprovado na Câmara torna obrigatório diploma universitário até para trabalho em creches
De Bernardo Mello Franco:
A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite projeto que torna obrigatório que todos os professores do ensino básico tenham diploma universitário e licenciatura.
Hoje, a regra aprovada pelos deputados seria cumprida por apenas 61,6% dos professores do ensino básico.
De acordo com dados do Censo 2007, citados este ano em estudo do MEC, o país tem 1,88 milhão de professores nessa faixa, sendo que 1,28 milhão tem ensino superior completo e 1,16 milhão concluiu a licenciatura, formação adequada para atuar na educação básica.
Para atender à nova exigência, seria necessário reforçar a formação de 722 mil professores que já estão nas salas de aula. O Brasil tem 53,2 milhões de alunos na educação básica, sendo 7,1 milhões na rede privada e os demais em creches e escolas públicas.
Aprovada em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu prazo de dez anos para que todos os professores do ensino fundamental tivessem diploma, o que não foi cumprido.
O projeto aprovado ontem estende a exigência para a educação infantil, onde o percentual de mestres com nível superior é ainda menor. (Do Blog do Noblat)
Nota do Editor - Nos velhos tempos as meninas faziam o Curso Normal, de nível médio, e davam conta do recado. Quem ia à escola e tinha uma ex-normalista como professora aprendia a ler, escrever e fazer contas. Depois da "democratização" do ensino os professores estudaram mais. Os alunos pioraram um pouco, mas isso fica para discutirmos em outra oportunidade. Agora veio o golpe final na falta de qualificação. Sem curso superior não pode. O Brasil exige diploma até para garis. Somente os políticos podem ser iletrados, ou mesmo analfabetos. Afinal de contas eles administram bens públicos e todos sabem que o que é público não é de ninguém. Sugestão aos professores não diplomados: filiem-se a um partido e corram atrás de um mandato. Exemplos de iletrados que se deram bem não faltam. (Sidney Borges)
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