Brasil

Rota de avião da FAB desaparecido é 'complicada', dizem pilotos

Mata é fechada e não há área para pouso de emergência, afirmam. Monomotor desapareceu nesta quinta (29) entre o Acre e o Amazonas.

Mariana Oliveira e Marília Juste Do G1, em São Paulo
A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.

A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.

A FAB informou que dois helicópteros e um avião participam das buscas.

O comandante Renato Nascimento, ex-piloto da FAB, hoje na aviação civil, conta que a rota é pouco usada por ter poucos recursos. “Ali não tem nada, só árvore e rio. Não tem pista, não tem apoio, não tem radar. É uma das áreas mais carentes e isoladas do país”, afirma.

Nascimento já voou diversas vezes entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, como parte da equipe de busca e resgate da Força Aérea na região. Ele explica como são feitas essas operações. “Geralmente, quando o piloto deixa de se comunicar com a torre, nós já deduzimos que houve algum problema. A busca é feita a partir das informações do plano de voo, seguindo a rota”, conta o piloto.
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