Manchetes do dia

Quarta-feira, 25 / 06 / 2008

Folha de São Paulo
"Justiça Eleitoral veta obra e Exército deixa morro no Rio"
Após a Justiça Eleitoral embargar as obras do projeto Cimento Social, as tropas do Exército deixaram o morro da Providência (centro do Rio). Em 14 de junho, três jovens do morro foram entregues por militares a traficantes e depois mortos. O juiz Fábio Uchoa Montenegro considerou que a obra na Providência tem objetivo eleitoral, por beneficiar "diretamente" o senador e pré-candidato a prefeito do Rio pelo PRB, Marcelo Crivella, aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, passou o dia em reunião no Comando Militar do Leste e ordenou a saída das tropas: "Paralisadas as obras, cessa a razão da permanência do Exército, que era dar segurança a elas. Logo,as tropas já saíram". A União pode recorrer à segunda instância do Tribunal Regional Eleitoral. Crivella negou que o projeto seja eleitoreiro e disse lamentar sua paralização. Moradores da Providência que trabalham na obra protestaram contra o embargo.


O Globo
"Juiz pára obra de Crivella por uso eleitoral e o Exército sai"
As obras do projeto Cimento Social, que reformava casas no Morro da Providência e de onde o Exército retirou três jovens e os entregou a traficantes de uma favela rival, foram embargadas ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio. Segundo o juiz Fábio Uchôa, o projeto é irregular porque foi contratado em ano eleitoral e por ter sido usado na campanha do senador Marcelo Crivella (PRB), pré-candidato à prefeitura.
O caso será remetido para o Ministério Público Eleitoral e para o procurador regional eleitoral, Rogério Nascimento. Caso seja comprovado o abuso de poder econômico, o senador responderá por crime eleitoral e, no limite, poderá ter o registro de sua candidatura cassado.
Equipes da Justiça Eleitoral lacraram os canteiros de obras, provocando protestos de operários. Logo após, o Exército deixou a favela. O senador, em nota, negou qualquer conotação eleitoreira no projeto.


O Estado de São Paulo
"Donos da Varig têm dívida de R$377 milhões com a União"
Dez das mais de 40 empresas de transporte urbano da família Constantino têm uma dívida tributária de pelo menos R$877 milhões, a maior parte com o INSS. É o que mostra uma lista parcial de débitos levantada por Sônia Figueiras no cadastro mais atualizado de devedores da Previdência de setembro de 2007, e em processos que correm no Judiciário, por iniciativa do governo federal e de Estados. Apesar dessa situação, o grupo ao qual pertence também a Gol, comprou a Varig. Os negócios envolvendo essa última companhia vêm sendo questionados por ex-diretores da Agência Nacional de Aviação Civil - segundo eles, houve interferência do Palácio do Planalto. A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional vê indícios de que a família compra e vende empresas de transporte urbano em um esquema que envolve laranjas, para escapar das cobranças tributárias. Os advogados dos Constantino negam qualquer irregularidade.


Jornal do Brasil
"Exército esconde da polícia informações sobre o tráfico"
A inteligência do Exército fez um levantamento detalhado sobre o tráfico de drogas no Morro da Providência durante os sete meses em que os militares estiveram na favela. Nenhuma das informações do relatório – como a localização dos paióis de armas e munição dos bandidos e as casas de cada um dos chefes – foi repassada à Secretaria de Segurança. O Comando Militar do Leste não comenta a denúncia, mas o defensor público da União, André Ordacgy, considera o fato “muito estranho”.

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