Vizinhos

Maioria dos argentinos se sente pobre

Pesquisas mostram que melhora dos indicadores econômicos ainda não se refletiu na vida real das pessoas

Ariel Palacios, BUENOS AIRES
A recessão que se iniciou na Argentina em 1998 e foi agravada pela crise de 2001-2002 já está enterrada no passado. A taxa de desemprego, que no meio da crise chegou a 25% da população economicamente ativa, atualmente é inferior a 9%. A pobreza, que assolava 57% dos argentinos em 2002, hoje afeta 23,4%. Apesar desses números, psicologicamente, a maioria dos argentinos se sente pobre. Segundo uma pesquisa do Centro de Economia Regional e Experimental (CERX), 62,7% dos entrevistados consideram-se integrantes da classe baixa. Pouco mais da metade deles, porém, é realmente pobre. O levantamento - que revela a “percepção de pobreza” entre os argentinos - mostra que 25,5% dos entrevistados consideram que um dos requisitos mais importantes para não ser pobre é ter casa própria. Em segundo lugar, para 16,6%, o mais importante é dar uma educação de qualidade para os filhos.

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