63 anos depois...

Caça ao prêmio antinazistas

O renomado centro Simon Wiesenthal aumentou o valor da recompensa para quem ajudar na captura de nazistas na Argentina, Chile, Uruguai e Brasil: o prêmio subiu de US$ 10 mil para US$ 25 mil. (Cláudio Humberto)

Nota do Editor - A quais nazistas o senhor Wiesenthal se refere? Neonazistas há aos montes. Em São Paulo, no ABC, pululam como siriris em noite de lua cheia. Ossadas será que servem? Muitos criminosos de guerra que buscaram abrigo na América do Sul já bateram as botas, a maioria de causas naturais. Um caso vale à pena relatar, o do nazista conquistador, que vivia às margens da Represa Guarapiranga e era protegido do delegado Fleury. O Mossad queria levá-lo a julgamento em Israel, não deu, a proteção era eficiente, resolveram eliminá-lo. Para evitar problemas com o doutor Fleury, a represália seria certa, exploraram a fraqueza do macho, que pensa com duas cabeças sendo uma delas irracional. Não que a outra seja muito diferente, mas há exceções. Uma linda jovem entrou na vida do nazistão. Aos poucos ele acreditou que era o mais bonito o mais gostoso e o segundo na vida dela, sendo que o primeiro não era jeitoso. Não é isso o que todas dizem? Depois de alguns meses a moça viajou para encontrar parentes em Montevidéu. Problemas de saúde da mãe, velhinha, em cadeira de rodas, quase cega e devota do Füherer, comoveram a alma apaixonada do romântico ex-SS, que ao som de Wagner embarcou em um avião da Luftwaffe, digo da Varig e foi ao encontro de sua Valquíria. Morreu a marteladas na rua e atrapalhou o trânsito, como um operário caído da construção. O cinema precisa de guerras contra os maus, desde o Vietnam não atraem bilheterias. Ninguém esperava a vitória dos índios, mas aconteceu. (Sidney Borges)

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