Opinião

“Efeitos do exercício da cidadania”

Corsino Aliste Mezquita
Reivindicações feitas, no exercício da cidadania, respeitando a lei e as pessoas, vez por outra, são atendidas pelos poderes públicos que ocasionaram o desrespeito aos cidadãos e os desperdícios causados ao erário público.
Em artigo publicado nos órgãos de imprensa virtuais: Ubatuba Víbora, O´Guaruçá e Litoral Virtual, de 22-05-07, e no jornal “A SEMANA”, de 25-05-07, pg 02, sob o título “DESRESPEITO E DESPERDÍCIO”, após registrar os imensos desperdícios de luz e água e os desrespeitos à população com barulho, gritos , insultos e palavrões que ocorriam e, em parte continuam a ocorrer, no campinho existente, na Praça Roque Graciliano dos Santos, no Centro-Silop, até altas horas da noite, concluímos com o apelo: “Será pedir demais ao Sr. Prefeito Municipal, que mande desligar os holofotes às 22:00 H. e solicite, da Polícia Militar, a dispersão desses grupos a partir desse horário?. Os cidadãos trabalhadores precisam descansar”.
Seguindo aquela máxima, segundo a qual : “os donos do poder não se preocupam demasiado com as coisas públicas e se apavoram com as publicadas”, três dias após a publicação, o apelo foi atendido e o automático programado para desligar às 22:00 H, como a lei do silêncio determina.
Registramos que, anteriormente, vizinhos tinham reclamado, insistente e repetidamente, sem serem ouvidos.
Não sabemos de quem foi a ordem. O pedido atendido, os vizinhos do campinho agradecem. O desrespeito diminuiu e podem descansar mais cedo.
Resta aos administradores se organizarem e mudar de mentalidade para evitar o imenso desperdício de água e energia elétrica que lá, e, em outros locais, é praticado sem benefício para a sociedade ubatubense. Sublinhamos: “SEM BENEFÍCIO PARA A SOCIEDADE UBATUBENSE”.
Dias de chuva, os holofotes iluminam, unicamente, as poças de água. As torneiras, vez por outra, são deixadas abertas e jorrando água na rua Amapá, até que, algum vizinho ou transeunte, percebe o desperdício e, cidadão consciente, fecha o registro. Esse desperdício de água e energia não poderia ocorrer, nas atuais circunstâncias históricas. Nossos administradores estão agindo na contramão da história e do seu discurso. Constantemente os ouvimos solicitar dos cidadãos a participação da Agenda 21, economizar energia e água, cuidar do ambiente e do aquecimento global. Os discursos, para não terem efeitos contrários, deveriam estar acompanhados do exemplo.
Não pode justificar-se a frase: “Isso é feito para facilitar a prática do esporte”. Ninguém, de bom senso, é contra facilitar a prática do esporte, desde que em lugares adequados, (campos e quadras esportivas, em praças, não são lugares adequados), de modo organizado, disciplinado, coordenado, dirigido e sem ocasionar prejuízos, perturbações e despesas à sociedade. A prática do esporte deve fazer parte do processo educativo e disciplinar dos cidadãos. Nas circunstâncias vividas nas quadras esportivas e campinhos das praças da cidade, os prejuízos para a sociedade são enormes e, esses locais vão se tornando ambientes de desrespeito, indisciplina e, supostamente, do crime.
Aguardamos solução para esses problemas. A cidadania consciente agradecerá.

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