Manchetes do dia

Terça-feira, 19 / 06 / 2007

Folha de São Paulo:
"Relator sai; Senado volta a adiar votação sobre Renan"
Ante a resistência de parte do Conselho de Ética em arquivar o processo contra Renan Calheiros sem uma perícia conclusiva dos documentos da defesa, o presidente do órgão, Sibá Machado, adiou a votação de hoje para amanhã. Renan é acusado de ter tido gastos pessoais pagos por lobista. Epitácio Cafeteira, que era o relator, pediu afastamento alegando problema de saúde.


O Globo:
"Crimes crescem, mas Rio investiga cada vez menos"
Apesar dos crescentes índices de violência no estado, o número de processos caiu em 28 das 88 varas criminais fluminenses, segundo levantamento do Tribunal de Justiça do Rio entre 2005 e 2006. Caso esse ritmo continue, algumas varas correm o risco de fechar nos próximos anos, por falta de réus a serem julgados. A aparente contradição tem uma explicação, segundo o desembargador Geraldo Prado, ex-titular da 37ª Vara Criminal: a incapacidade da polícia de investigar e concluir inquéritos com qualidade suficiente para serem transformados em processos. Com a investigação deficiente, as varas criminais no estado dependem cada vez mais das prisões em flagrante delito. Para enfrentar o problema, a Procuradoria de Justiça do Estado, em convênio com o Tribunal de Justiça, criou em maio uma força-tarefa para acelerar a investigação em 8.200 inquéritos que estão parados.


O Estado de São Paulo:
"Renan exigiu pagar pensão 'por fora', afirma advogado"
Em depoimento no Conselho de Ética do Senado, o advogado Pedro Calmon Filho afirmou que o presidente da Casa, Renan Calheiros, pagou pensão "por fora" para a jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha. Calmon, que cuida dos interesses da jornalista, contou que, ao reconhecer a paternidade, em dezembro de 2005, o senador propôs o acordo: daria R$ 12 mil por mês, mas só R$ 3 mil seriam pagos oficialmente. Renan não tinha salário compatível com pensão tão alta, já que os parlamentares ganhavam, na época, cerca de R$ 9 mil. O advogado disse que, por ocasião do acerto, o senador repassou para Mônica R$ 100 mil, referentes a pensões atrasadas. A quantia teria sido entregue em dinheiro vivo, dentro de duas sacolas. O depoimento reforçou a convicção de que o senador usou dinheiro de caixa 2, mas aliados de Renan estão decididos a arquivar o caso amanhã no Conselho de Ética. "Querer encerrar logo porque Renan está sangrando é uma balela, pois o Senado está sangrando muito mais", disse o senador Jarbas Vasconcelos, que é do mesmo partido que Renan, o PMDB.


Jornal do Brasil:
"Tarso Genro torce pela inocência de Renan"
O ministro da Justiça não quer emitir opinião técnica sobre as acusações ao presidente do Senado, Renan Calheiros, mas torce para que o senador escape de um eventual processo de cassação. Para Tarso, a expectativa é de que tudo se esclareça e Renan continue em seu cargo. "Acredito e desejo que ele seja inocente", diz o ministro. Na Comissão de Ética do Senado, o depoimento do advogado de Mônica Veloso, Pedro Calmon Filho, foi marcado por muitas acusações. Aliados de Calheiros tentaram desqualificar as afirmações de Calmon, que reagiu irritado com o que classificou como quebra de sigilo judicial. A comissão também ouviu o lobista Cláudio Gontijo, que fazia os pagamentos do senador para Mônica. A votação do parecer sobre Calheiros ficou para amanhã.

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