Manchetes do dia

Domingo, 17 / 06 / 2007

Folha de São Paulo:
"Auditoria aponta falhas em contratos do governo federal"
Auditorias e relatórios do Ministério dos Transportes feitos após o estouro da Operação Navalha apontam várias irregularidades em contratos firmados nos últimos sete anos entre o governo federal e a empreiteira Gautama, informam Silvio Navarro e Ranier Bragon.
Entre indícios de licitação fraudulenta, sobrepreço e prorrogação de contratos irregulares, há a suspeita de que a construtora de Zuleido Veras tenha levado um "extra" de R$ 4,5 milhões em 2002, além de ter assinado convênio para fazer pontes que já existiam.
Os indícios de fraudes envolvem três rodovias federais - BR-319 (Amazonas), BR-402 (Maranhão) e BR-242 (Bahia). A primeira foi incluída no PAC.
A Gautama é apontada pela PF como a responsável por esquema de corrupção envolvendo obras públicas.
Ministro à época da cessão do contrato da BR-319, João de Almeida e Souza não foi localizado. Seu sucessor, Anderson Adauto, diz que em sua gestão, até 2004, não haviam surgido indícios. O ministério atual, que cancelou contratos, admite "equívocos".


O Globo:
"Brasil pune apenas 7% dos crimes de colarinho branco"
Criada para coibir a corrupção no país, a Lei de Improbidade Administrativa, de 1992, tornou-se uma nova marca da impunidade, um mal nacional que O GLOBO mostrará em uma série de reportagens a partir de hoje. Cruzamento de dados revela que menos de 7% das autoridades processadas por improbidade foram condenadas. Das 14 mil ações desse tipo movidas em 15 anos nos tribunais de todo o Brasil, a maioria ainda não teve sentença. As ações contra o ex-presidente Fernando Collor, primeiro réu da lei, arrastam-se há 14 anos. Nos crimes do mercado financeiro, o índice de condenação não passa de 5%. A série vai mostrar nos próximos dias a impunidade de crimes que vão desde os graves, como os da violência nas cidades e no campo, ao banal avanço de sinais de trânsito.


O Estado de São Paulo:
"Indústria cresce menos que o PIB há 27 meses"
Há nove trimestres seguidos a indústria de transformação brasileira cresce abaixo da economia e perde importância no Produto Interno Bruto (PIB). Para especialistas, o responsável pela tendência é a desvalorização do dólar. Um cálculo feito a pedido do "Estado" pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, entre o segundo trimestre de 2004 e o primeiro deste ano, a indústria de transformação cresceu 7,5%, enquanto o PIB avançou 11,7% e o setor de serviços, 13,3%. "A indústria está perdendo substância", diz o economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Edgard Pereira. Segundo ele, o uso de componentes e insumos importados é cada vez maior na fabricação de produtos finais no País. Pereira cita ocaso dos computadores: "Esse setor importa muito e basicamente faz uma montagem do produto. Ou seja, tem agregação de valor pequena a partir da indústria nacional". Em outras palavras, ainda que a produção nacional na área da informática cresça muito, a acumulação de valor - captada pelo PIB - é pequena.


Jornal do Brasil:
"Saúde da PM no Rio é pior que a do brasileiro"
Uma pesquisa inédita mostra que dois em cada três PMs que atuam nas ruas ou nos quartéis do município do Rio estão acima do peso ideal e são propensos a problemas ligados à obesidade, como hipertensão e doenças cardíacas, em níveis mais altos do que os da média da população brasileira. Além disso, 26% assumem já terem sido alertados sobre o fato de estarem com taxas elevadas de colesterol. Realizado pela Fundação Oswaldo Cruz, sob encomenda da Secretaria Nacional de Segurança Pública, o levantamento, obtido pelo repórter Breno Costa, avaliou 1.108 PMs de diversos escalões. Um especialista em treinamento ouvido pelo JB avisa que o peso excessivo afeta a autoconfiança e torna os policiais mais agressivos. A PM não quis se manifestar.

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