Manchetes do dia

Sexta-feira, 15 / 12 / 2006

Folha de São Paulo:
"Salário de parlamentar sobe 91%"
A cúpula do Congresso decidiu dar aos parlamentares um aumento de 91%. Eles receberão a partir de fevereiro R$ 24,5 mil, valor pago aos ministros do STF e teto salarial do funcionalismo. A decisão foi adotada em reunião de líderes partidários com as mesas da Câmara e do Senado e não precisa ir a plenário. Os deputados recebem hoje R$ 12.847, e os senadores, R$ 12.720.


O Globo:
"Parlamentares dobram salário para R$ 24.600"
Em campanha pela reeleição, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), aprovaram o aumento dos subsídios dos parlamentares de R$ 12.800 para R$ 24.600 - equiparando-os aos dos ministros do STF. O aumento de 92%, que não será compensado por corte de benefícios, entra em vigor em 1º de fevereiro, início da nova legislatura. Aldo e Renan disseram que haverá redução de despesas em outras áreas. A despesa extra anual será de R$ 173 milhões. O reajuste foi aprovado por unanimidade pelas Mesas das duas Casas. "Habemus aumento", comemorou Inocêncio Oliveira (PL-PE). O reajuste provocará aumentos em cascata nos legislativos e estaduais.


O Estado de São Paulo:
"Parlamentares dobram salário"
Deputados e senadores decidiram ontem quase dobrar os próprios salários. A partir de 1º de fevereiro, quando começa o novo mandato, os parlamentares, que hoje recebem R$ 12.847,20 por mês, vão passar a ganhar R$ 24.500. Eles também tomaram providências para garantir aumentos automáticos, acompanhando os dos ministros do Supremo Tribunal Federal.As mudanças foram aprovadas por um grupo de integrantes das Mesas Diretoras do Senado e da Câmara. Não há necessidade de votação em plenário. Foi rejeitada a proposta de que o aumento se limitasse à média dos reajustes dados no funcionalismo - o que daria 17% . Foi descartada ainda a reposição da inflação desde o último reajuste, o que significaria 28,4%. Os congressistas também extinguiram o repasse automático de seu reajuste aos funcionários do Senado e da Câmara. A atual legislatura entrará para a história do país como a pior, por ser a que mais revelou escândalos, como mensalão e sanguessugas. O reajuste já começa a ter efeito cascata: a Assembléia Legislativa paulista vai adotar o mesmo aumento.



Correio Braziliense
"Os caras-de-pau"
Deputados e senadores da legislatura do mensalão e dos sanguessugas decidiram fechar o ano com chave de ouro: enfiando a mão no bolso dos brasileiros. Parte do dinheiro que você paga em impostos vai bancar o aumento de 92% que as excelências se concederam ontem, ao elevar a própria remuneração para R$ 24,5 mil, a mais alta do serviço público. Para se ter uma idéia, em quatro anos o reajuste que o salário mínimo teve não passa da metade desse percentual: ficou sem 46%.
Sem contar que os nobres parlamentares, além do 13º, embolsam mimos como o 14º, o 15º e, a cada mês, ainda recebem R$ 50.815 de verba de gabinete, R$ 15 mil para gastos na base eleitoral, R$ 3 mil de auxílio-moradia, R$ 4.268 para gastos com correio e telefone e quatro passagens aéreas de ida e volta. No total, cada um dos 513 deputados e 81 senadores custará ao país mais de R$ 100 mil mensais. O impacto que o novo aumento terá na folha de pagamento chegará a R$ 173 milhões. Maior ainda será o efeito cascata dessa medida, com o conseqüente aumento nos salários de parlamentares país afora e no Distrito federal.

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