Projeto Ártico

Uma esperança no gelo

Fernando Gabeira
A decisão da Noruega de criar uma espécie de cofre global de sementes, em Svolbard, no Ártico, é muito importante para a humanidade. São 4.5 bilhões de amostras de sementes que estarão protegidas de todo o tipo de catástrofe, inclusive de uma guerra nuclear.
Este projeto de criar um cofre de sementes de humanidade (cerca de mais dois bilhões de sementes variadas serão também armazenadas) é muito importante num momento em que tantas variedades vão desaparecendo no mundo e, sobretudo, num momento em que os alimentos em todo o planeta tornam-se mais escassos não pelo sua produção, mas pelo seu preço.
A ONU já lançou seu alarme quanto ao preço dos alimentos e a possibilidade de se aumentar a no mundo. O projeto Ártico não visa a combater a fome. Mas, de qualquer maneira, é um sinal de que a humanidade se prepara, racionalmente, para todo tipo de desastre.
Surpreendentemente, é no Ártico e na Antártica, esta última com a presença do Brasil, onde mais longe vão os projetos de alcance de toda a humanidade e, inclusive, onde mais avançam as experiências de governança global. Ali, onde os seres humanos chegam com mais dificuldade, em pequenas expedições cientificas, estamos procurando evitar os erros das áreas temperadas e, mais ainda, desenvolver uma cooperação que aponta para o futuro.
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