Brasil. Ano novo, vida velha.

Tudo igual. Data diferente

Sidney Borges
Começou 2011. Tecnicamente começou ontem, quarta-feira de cinzas, mas como ontem foi dia de ir à igreja expiar os pecados do carnaval, o começo se dá hoje.

Não vai ser um ano fácil. Com o câmbio estabilizado no fundo do poço, isto é, sem cair, a inflação da maldade vai subir. Se a rima não convenceu ataco de pitonisa: "com a inflação a subir Mântega vai cair". Elementar, dear Watson...

Palocci assumirá o comando da economia e será tratado como superministro.

Enquanto isso a moça dos vídeos da propina, Jaqueline Roriz, corre o risco de sofrer punição equivalente à do operador de Dirceu, Waldomiro Diniz. Indigestão de pizza. Roriz rima com Diniz.

Tenho um amigo que deve 30 milhões. Todos os meses a dívida aumenta 10 por cento. Fazendo as contas: no primeiro mês ele passará a dever 33 mi. No segundo 36,3 mi, no terceiro 39,9 mi, no quarto 43,9 mi, no quinto 48,3, no sexto, 53,1, no sétimo 58,2 e no oitavo 64,1 mi. Difícil né? Eu soube da dívida do meu amigo em fevereiro, mês 2, no mês 10 ele estará devendo mais do que o dobro. Coitado, vai ficar maluco.

Minha avó sempre dizia para eu gastar menos do que recebesse.  Palavras sábias.

No mais tudo continua como se nada tivesse acontecido, apesar da propaganda oficial dizer que estamos ricos. Um passeio pela periferia da cidade - de qualquer cidade brasileira - mostra que não é bem assim.

Ontem, no Jornal Nacional, vimos o estado deplorável de algumas estradas do Mato Grosso do Sul, se é que se pode chamar aqueles caminhos lamacentos de estradas. Um horror. Sétima economia do mundo!

Feliz ano novo a todos. E muita sorte. Vamos precisar...

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