Manchetes do dia

Quarta-feira, 12 / 01 / 2011

Folha de São Paulo
"Chuvas e erros de sempre inundam cidade e matam 4"

Prefeitura gastou menos que o previsto em obras antienchente; no Estado, houve mais dez mortes

Com investimento insuficiente em obras antienchente, falha nos sistemas de alerta e as mesmas mazelas de bueiros sujos, acúmulo de lixo e moradias em áreas de risco, São Paulo se viu outra vez refém da chuva. Foram 127 pontos de alagamento na cidade, recorde desde 2005. Quatro paulistanos morreram; no Estado, houve mais dez mortes. Sinais de alerta não chegaram à população, as marginais Tietê e Pinheiros ficaram alagadas, metrô e trens foram afetados. Milhares não conseguiram ir trabalhar. Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) voltaram a culpar o volume da chuva pelos transtornos e a prometer mais obras - para o próximo verão. O prefeito, que arrecadou R$ 835 milhões a mais em 2010, tinha R$ 504 milhões orçados para obras anticheias e gastou R$ 430 milhões.

O Estado de São Paulo
"Enchentes matam 13 em SP"

Maioria das vítimas morreu em deslizamentos de terra; 125 pontos de alagamento pararam o trânsito da capital

As fortes chuvas no Estado de São Paulo entre a noite de segunda-feira e a madrugada de ontem provocaram destruição, prejuízos e 13 mortes: cinco em São José dos Campos, três em Mauá, três em São Paulo, uma em Embu e uma em Mogi das Cruzes. Como em tragédias anteriores, a maioria das vítimas morreu após deslizamentos de terra em encostas. Ainda há desaparecidos em Mauá e em São José dos Campos. Na capital foram registrados 125 pontos de alagamento. O trânsito foi interrompido. Os Rios Pinheiros e Tietê transbordaram e a cidade amanheceu submersa. O prefeito Gilberto Kassab, que em setembro tinha dito que "a cidade está mais bem preparada para as enchentes", ontem culpou a intensidade das chuvas. Entre o fim da noite de segunda e as 7 horas de ontem foram registrados 68,8 milímetros de chuva, o equivalente a 29% do previsto para todo o mês de janeiro. O governador Geraldo Alckmin definiu como medida urgente a retirada de 4,2 milhões de metros cúbicos de detritos do Tietê e do Pinheiros.

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